Uma campanha eleitoral não é apenas um momento de disputa em
busca de vantagens na luta pelo Poder. É mais que isso. É a oportunidade de
fazer prevalentes as propostas plausíveis e possíveis para tornar reais as
expectativas populares de melhores dias no que refere a qualidade de vida das
comunidades, especialmente as mais necessitadas.
E para tanto
valerá mais que a intenção. Valerá a verdadeira possibilidade que os agentes
públicos tem de, realmente, realizarem o máximo com o mínimo, para equilibrarem
a partilha de benefícios sociais em prol dos carentes e desvalidos, sem o
desprezo aos que, de fato, fazem o provimento, dessa pretensão através da
produção e do inerente e compulsório tributo.
Como contentar
a todos, ou a maioria de significância eleitoral, usando discurso sectário e
discriminativo?
Além de
difícil, é tarefa penosamente frustrante, dizer e propagar que a razão está com
alguns e que os erros gerais estão com os demais. Quem poderá sustentar sua
argumentação parcializada, se as dificuldades do contexto municipal, contemplam
a todos, indiscriminadamente , pobres e ricos, pretos e brancos, representantes
e representados, crentes ou ateus, partidários ou não. Estamos todos no mesmo
barco e nessa navegação somos forçosamente iguais e solidários em busca de luz,
progresso, realizações e justiça social.
Qual a
ideologia das premências públicas comezinhas de uma comunidade interiorana?
Qual a doutrina que por si só satisfaz a necessidade do saneamento, da
pavimentação, da segurança, da saúde, da educação e do lazer? Necessidades
comunitárias não tem cor – tem urgência. Não tem legenda – tem vontade e
trabalho honesto. Uma campanha político-eleitoral verdadeira e insofismável na
intenção de pretender encargos muito mais do que cargos – de querer e comprometer
empenho e compromisso social bem mais do que fisiologismos partidários,
clientelismo político e assistencialismo eleitoreiro se define e se conceitua
muito além dos discursos, das promessas e dos comportamentos interesseiros. Uma
campanha político-eleitoral sincera, verossímil e confiável compreende mais que
a veemência que caça o voto – representa, isto sim, a responsabilidade de ser e
fazer, de representar e amalgamar grandezas e pleitos coletivos em prol do bem
comum, em nome da genuína cidadania.
Portanto –
prezado eleitor – preste atenção especial nas entrelinhas desse embate que ora
se inicia. Marque com ciência e consciência todos os ditos, fatos, fitos e
atitudes daqueles que a partir deste momento vão garimpar tua vontade através
do voto em busca do poder. Jamais perca o referencial dessa refrega e saiba que
o desiderato do teu ato de votar é o que vale e decide.
Não aceite
palavras persuasivas nem eloquências vãs.
Creia em
compromissos factíveis e resoluções oportunas e realizáveis. Não acredite em
mirabolâncias e milagres – cobre realizações e possibilidades.
Não indague o
que deve ser feito – pergunte como se pode fazê-lo.
A esperança de
todos reside na vontade de nosso povo votante.
O eleitor
pedritense – sabida e reconhecidamente politizado e esperto saberá fazer a
escolha certa porque sua decisão é a
palavra definitiva para o bem desta terra e sua gente.
Portanto:
Vote certo –
vote sempre – vote por si e por todos. Esse destino só de nós dependerá.
No limiar do
voto – com a palavra quem de fato pode decidir: - só você eleitor tem o poder
de dizer para onde vamos e com quem deveremos conviver pelos próximos quatro
anos.