quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Outros e outras

Na mesma leva de provocações ao Ministério Público, bem que poderíamos ver contemplados os seguintes temas:
a)     A precariedade de nossa Estação Rodoviária.
b)    A falta de professores em escolas públicas.
c)     A mendicância por remédios de uso contínuo/necessário – por pessoas comprovadamente carentes.
d)    A falta de lugar adequado para depósito de lixo.
e)     A contaminação de nosso rio (fonte principal de captação de água para abastecimento público) por agrotóxicos, esgoto urbano e efluentes diversos.
f)      As diversas e crescentes dificuldades de acessibilidade e locomoção nas áreas de cuidado público.
g)     As penosas filas em Bancos e Repartições Públicas.
h)     A desativação do banco de sangue – local.
i)       A periculosidade e insalubridade do prédio público onde (ainda) funciona o Sine, o Irga e o departamento de identificação pessoal. Em tempo – esse prédio está tecnicamente condenado e interditado. Por que não se cumpre essa ordem?
j)       A inconclusividade da Escola Técnica – em processo inconcluso de construção e funcionamento há 40 anos. Um escândalo! 

Direitos e controvérsias

A sociedade pedritense sobejamente representada provocou, recentemente, o Ministério Público, a respeito da “estrada do Ponche Verde”. E o fez de maneira licita, legitima e formal. Quer que o “4° Poder” diga o que é direito e o que é dever – e quem deve e quem recebe(?) – na questão do trecho de estrada que acessa as denominadas RS 803 e RS 634.
Agora o assunto fugira das hordas político-partidarias eleitorais para ser sabatinada na esfera jurídica. Daqui em diante prevalecerá o direito da sociedade e não o interesse político. Vencerá a causa “tecnicamente” compatível com o beneficio social. Enfim. Doa a quem doer...

O quarto poder

Juntamente com Legislativo, Executivo e Judiciário o Ministério Público constitui os poderes da Republica. Também chamado de quarto poder, não porque seja o 4° em importância, mas porque é um dos quatro grandes e soberanos poderes da Republica Federativa do Brasil. A ele alcança a atribuição de interpretar, representar e defender os inequívocos, genuínos e legítimos direitos da sociedade. E tem a competência de faze-los de maneira expressa, determinada e contundente (se preciso) porque a essência de sua ação tem o fundamento da ordem constitucional. O Ministério Público promove a justiça por livre iniciativa, auto-determinação ou por provocação cidadã.
Sempre que forem feridos insofismáveis interesses da sociedade lá estará o Ministério Publico para repor a ordem e promover a justiça.

Cobertor curto

A expressão cabe para o clima. Especialmente no que refere ao regime de chuvas. Se chove copiosamente no centro do país é certo que  por aqui escasseia: - tapa a cabeça e destapa os pés... Caprichos do tempo.
Dia chegará que ciência e tecnologia nos darão armas, meios e conhecimento para administrar esses contratempos.

Irrigação

Na agricultura, nada se faz sem água. É dogmático. É sabido de todos. No entanto há pouco, para não dizer nenhum, incentivo fiscal e financial à irrigação. O capital financiador de reservas hídricas e de infra-estrutura logística de dutos e canais deveria ser de fato democratizado. O que se vê hoje é um labirinto burocrático, de grande efeito político clientelista e pouco proveito produtivo social. Projetos entram em letargia patológica nas prateleiras dos cartórios ambientais, a espera do carimbo permissionário para a etapa seguinte. E demoram mais do que é preciso e além do tolerável. Por que? Há quem diga que, na verdade, os ambientalistas cartoriais  não sabem o que pensar e dizer no plano da ciência e da filosofia. Mas sabem exercer o poder de conceder ou negar e infelizmente isso é tudo. E o meio ambiente? Esse, enfim, que se dane pois o importante não é salvar o planeta e sim acomodar os planetários – correligionários. E a verba subsidiada para a irrigação agrícola? Essa tem seu pequeno momento de fama em período eleitoral. E só! Infelizmente!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ação ou Saturação

“Modernamente”, no plano social, as questões pouco se resolvem por ação e muito por saturação. É possível que no plano pessoal também assim aconteça. Quando as situações exigem decisões plausíveis e objetivas, geralmente empurramos com a barriga esse circunstanciamento a espera de oportunidade mais promitente e satisfatória. E aí apenas adiamos a resolução dos problemas. Sim, porque, resolver problemas compreende envolvimento, trabalho, incômodo, confronto. Em face de tão grande e desgastante situação vamos deixando para depois o desatamento do nó córdio das questões.
Mas o mundo caminha e vida é dinamismo. Nada para por parar. Há todo um mecanismo procedente e uma sinergia imperiosa. As coisas precisam de resolução. E quando os caminhos, os vetores e os agentes da “ação” não logram êxito, a “saturação” resolve. Para que se bem entenda: - saturação é a sobra no gargalo; é o que foi além da linha; é o vazamento, o estufamento,  o regurgitamento. É o chega, o basta, o não quero mais. Saturação é a invasão incivilizada das terras da tolerância, da paciência e do bom senso. Mas, convenhamos, quando a ação não resolve, a saturação decide. Ação é a resultante  de uma boa performance da vontade. Reação é a vontade reflexiva e radical. Saturação é a frustração pelo excesso. É a insatisfação nua e crua. O excesso de falta ou a falta absoluta de excesso produzem a saturação. E sabem quem é a saturação? É a irmã bastarda da revolução. No fim tu decides o que te convém: - ação, saturação ou resolução.
As três alternativas são ótimas desde que você saiba o que quer e queira o que sabe.
Quem sabe o que quer? Quem realmente quer o que sabe? Os revolucionários? Os ativos ou os saturados? Você decide.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Assistência Técnica

Uma das áreas mais criticas da assistência técnica é a da informática, sem duvida. O técnico geralmente não sabe tudo e o que diz saber tudo não mostra a pratica nem ensina os atalhos para se resolver o problema. É um lero-lero de aperta aqui, clica ali e por ai vai. O “sistema” é sempre o grande culpado de tudo.
Vírus, formatação, inicialização, leiturização, Megabytes, gigabytes, pen drive, download, upgrade, pirataria, área de serviço, site, e-mail, skype, orkut, messenger, ebuddy, face book, twitter , blog.
É claro que nisso tudo há qualificadas e honrosas excessões. Tem gente de boa vontade que só quer ajudar. Tem gente competente que entende do riscado e sabe como chegar lá...
Lá é onde? Lá é a resolução – o conteúdo – a formula mágica.
Quanto custa isso?
Onde se acha isso?
Enfim – o mundo não é, definitivamente, um baú de respostas. É preciso pesquisar – transpirar – transgredir – transacionar – traficar influencias e ... convencionar.
Tudo é combinação – não estamos sós. Os outros que estão atrás e na frente de nós são importantíssimos no contexto social. E tudo isso é fundamental no mundo informático “on line”  que, convenhamos vai porque vai – esse é o imperativo da modernidade – porque se depender dos técnicos e da assistência técnica estamos todos ferrados pelo resto dos tempos – com raras e honrosas exceções, é claro.

Musicalidade

O fenômeno Beatle tem boa razão de ser e estar. As pessoas, em sua gritante maioria, preferem a mansidão da musicalidade. E é isso que tem e sobra nas canções do quarteto famoso. Paul, somando ao seu carisma, tem o dom da interpretação. É vibrante, jovial, moderno, comovente, interativo anímico. Vale quanto pesa!...
Sua geração que, educadamente, invadiu as seqüentes, o louva como símbolo porta-voz de venturas e desventuras, de verdades e enganos, de revoltas e passividade, de genialidade e mediocridade, de realismo e delírios, de vida e metaforismo. Que dimensões tem a arte?
Qual o tamanho do artista?
Tudo é avaliação subjetiva - depende de cada um e de suas circunstancias. Digo que cada um tem todo o direito de dizer um pouco, viver um tanto, saber o necessário, ter o que é preciso e sentir o que é possível. A soma harmônica dessas grandezas pode fazer uma sociedade positiva.
Essa é a sociedade que pode e sabe pensar e sentir o que lhe dá prazer e perspectiva. Musicalidade é um valor ao alcance das pessoas que aceitam a vida com, sem ou apesar de, porque, no fundo o que vale mesmo é um arranjo interior chamado alma, psique, intimo – personalidade!
Coisas da intrasferibilidade humana que de repente encontram azo , razão e oportunidade de somarem-se ao conjunto – ao todo – em nome de uma boa causa: - a musicalidade, por exemplo. E isso é tudo onde e enquanto o som chegar e for amado. 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dinheiro

Todos sabemos que o dinheiro foi criado para servir como bem de troca. Invés de trocarmos mercadoria por mercadoria ou trabalho ou benefício, criamos a moeda para intermediar e equivaler as trocas. Afora alguns ajustes a fórmula funcionou de maneira eficaz. Complicou um tanto quando a moeda (o dinheiro) passou a ser mercadoria também. Aí, pessoas, grupos e empresas passaram a especular com a própria moeda, como se mercadoria fosse, guardando-a, estocando-a, conservando-a sob salvaguardas de juros, ágios, debêntures, títulos, comodites, etc, etc.
Em face de tal disparate as mercadorias e serviços passaram a custar o que custam as moedas e não o que valem, realmente, no contexto da necessidade, da exigibilidade, da preferência, da raridade. E assim, também por aí se pode constatar absurdos de natureza econômica e financeira cotidianamente praticados em nossa sociedade. Não acredita? O que dizer, então, de um jogador de futebol ganhar dez mil vezes mais do que um profissional da saúde? Saúde é vida.
Um tênis custa mais que tantas coisas essenciais a vida. Distorções do mundo do dinheiro/mercadoria.

Democracia e Ditadura

“Há democracia quando mando em ti – quando mandas em mim é ditadura”... Esse é o entendimento médio (e conveniente) de alguns idealistas de tribuna doutrinadores do “vem a mim e vosso reino”. Demagogos soltos e furiosos que infernizam nossa calma cidadã. E só acontece tudo isso porque estamos em regime de plena liberdade de expressão. Mas esses ideólogos do patrulhamento da opinião contrária crescem e vicejam em nosso meio pedindo (exigindo) o império de suas verdades, ou melhor, a exclusividade de seus pontos de vista. É aquela velha história: - estás comigo ou contra mim. Gente que não tolera a diversidade de opiniões. No poder pregam censura, controle, restrição, enquadramento, em nome da democracia. Longe do poder gritavam por liberdade, liberdade. A história vê tudo e cala se o senso crítico do cidadão não a fustigar em tempo, denunciado a hipocrisia de uns reinóis soltos por aí.
Olho neles!

Racista Lobato

Podem acreditar: - tem gente na horda oficial pública, portanto vivendo às nossas expensas, furungando os textos de Monteiro Lobato em busca de escorregadelas sectaristas e racistas. Mas será que não tem coisa mais útil a empreender às nossas custas? O consagrado Lobato, verdadeiro símbolo literário nacional, especialmente nos temas infanto-juvenis, não precisava desses beliscões e cascudos gerados pela safadeza de alguns e ignorância de outros. Paz na tribo, por favor. Convenhamos!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Negócio sujo

Meu pai sempre contou a história de um conhecido seu que pediu o empréstimo de uma certa quantia para comprar uma casa. Levou o dinheiro. Passado um tempo pleiteou nova quantia para comprar a casa. Meu pai então – obviamente – perguntou: - e o dinheiro que pegaste para comprar a casa?
- Ah – não – aquele foi só para limpar a frente do negócio. Mas, por favor, que negócio bem sujo!
Essa historieta me faz lembrar da CPMF. Claro que esse será um impostinho só para limpar a frente do negócio. Os demais (impostos) servirão para comprar e forrar a casa.
Casa de quem?

CPMF I

Nem bem silenciaram as urnas e nova gritaria nos atormenta pela volta (já) da CPMF – o imposto maldito que o povo brasileiro detesta. Após cada eleição se alimenta a esperança de que venha alguém para nos salvar e como primeira providência determine a extinção de alguns impostos. É sonho – alucinação – onirismo.
Está mais que provado que esse alguém não virá pelas urnas. De onde e como virá, um dia? Ninguém sabe! Só alimentamos a esperança tal qual tantos já fizeram e fazem a espera de um messias salvador. Cadê a reforma tributária? Tão raros como os milagres são os comportamentos governamentais honestos e sinceros a favor das pessoas. Antes da eleição é uma conduta promitente positiva e agradável. Depois de eleitos é essa chafurdação e festança que todos conhecemos – e odiamos.
Reagir? Como – por onde – com quem – quando? Improvável.
Estamos todos anestesiados pela modernidade e atordoados pelos compromissos do dia a dia. Somos e estamos socialmente impotentes. Estamos fragilizados e despreparados para um levante geral. Acho que menos novela e mais revolução poderia ser um bom caminho para cobrarmos mudanças, mas desconfio que prego no deserto. Ou não?

CPMF II 


Dizem que o novo-velho imposto vai se chamar CSS – contribuição social para a saúde. Contribuição voluntária?
He! He! Faz-me rir!
Na seguidilha dessa pela lógica – logo, logo virão as outras contribuições voluntariamente obrigatórias.
Uma para a Segurança, outra para a Educação, mais uma para o Turismo, outra para Minas e Energia e assim por diante até nominarmos e especializarmos as contribuições voluntárias do povo. O melhor é já nos darem agencia e conta corrente do beneficiado e tudo ficará mais fácil e claro. Quem são os beneficiados?
Não diga que não sabe...
Você nem adivinha?
Que inocência!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cinema

Na minha opinião filme tem que ter ação. No meu entendimento cinema é a imagem em movimento. Glorifico os filmes de aventura porque nesses as cenas não param e não se corre o risco da letargia do enredo.
A arte do cinema é o movimento. Fico bastante contrariado com aqueles filmes paradões cheios de “se” – “talvez” – “quem sabe” – quem sou (?) onde estou (?) – pra onde vou (?) – por que? Isso tudo é muito bom e bonito no “teatro”.
O teatro é questionador – intimista – percursionista da alma – fomentador de paixões. O cinema vive da superfície dos sentidos – contenta-se com o suor dos poros – encanta-se com o teclado dos dentes e com a luminosidade conivente dos olhos.
Alegria, temor, tristeza,dúvida,angustia, euforia, êxtase, taquicardia, enlevo, sufocação, emoção, desatino, explosão – tudo é possível e permitido no cinema – desde que haja ação!

Vaidade e verdade

A força motriz da sociedade sempre esteve centrada em dois polos: um da verdade outro da vaidade.
Qual o positivo? Qual o negativo?
Irrelevante saber pois é com os dois que a sociedade se organiza, vive e anda. São indissociáveis. Em um mesmo ato ou fato é possível detectar verdade e vaidade, sem excludencia de uma pela outra. Fenômeno isso!
É bom que se esclareça que tal paradoxo só acontece na sociedade, onde se acende uma vela a Deus sem apagar a vela ao diabo. Sociedade que se sufoca com sua ambivalência entre o mais sábio e o mais rico; entre o mais educado e o mais bonito; entre o mais culto e o mais bem vestido; entre o mais popular e o mais vulgar; entre o questionador e o crente; entre o prazer e o sacrifício; entre o lazer e o trabalho – enfim, entre o ser e o estar; entre o pretender e o possuir; entre o assumir e o desprezar. Muitas grandezas sociais que só existem na verdade ou na vaidade. Que cada um faça sua escolha – ninguém o condenará por isso, podem crer.

Horário de verão

Tenho dúvidas sobre a economia de energia elétrica com o horário de verão.
É a velha questão da contraprova. A unilateralidade da proposição é que alimenta a dúvida.
Por que nossa conta de luz não baixa de valor? Por que os benefícios da propalada economia não são repartidos com os consumidores?
É bem verdade que a tal economia, se dá, expressivamente nas regiões fabris – dizem os porta-vozes do governo. Onde está essa economia? A quem beneficia? Onde estão esses números da benfeitoria? Eu só queira entender...

Ano Eleitoral

É quase impossível propor debate sem cartas marcadas sobre assunto de interesse comunitário, em ano eleitoral. Prevalece, infelizmente, o cunho partidário (e portanto parcial e viciado) no trato de assuntos simples, mas prioritários, tais como emprego, segurança, saúde, educação, previdência, saneamento, etc.
Quem está no poder sustenta sua posição. Quem não esta critica para poder chegar lá. E nesse fogo cruzado fica o eleitor sem saber em quem confiar.
Ano eleitoral todos os lobos estão em pele de cordeiro e os cordeiros aprendem a uivar_ eleitoralmente.
Durma-se com um barulho desses.
E viva a liberdade até que a “igualdade” nos separe!

Bacia Hidrográfica

Seis são os municípios envolvidos nessa circunstancia hidrográfica.
O Rio Santa Maria serpenteia, com seus afluentes, por vales, fendas e coxilhas em  Lavras, São Gabriel, Dom Pedrito, Rosário, Livramento e Cacequi.
É um verdadeiro portento hídrico, merecedor do interesse e do cuidado da cidadania.
Para enraizar os esforços de proteção, zelo e preservação criou-se um grupo de interesse com sua devida dimensão técnica, política e sócio ambiental denominado Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria.
É desse comitê que a sociedade espera ações e reações capazes de manter pulsante o coração do Rio.
A sociedade tem esperanças mas o Comitê terá que ter determinação.
Uma coisa compreenderá a outra no plano das atitudes de proveito coletivo, quando houver sinceridade, transparência, patriotismo e, acima de tudo, coragem, ciência e consciência. Haverá? Quando?

Caçadas

No geral são proibidas no Brasil. Mas a falta de fiscalização ou a chamada vigilância de conveniência são situações que propiciam a multiplicação impune dessa prática de lesa- natureza.
E nesse particular impera o desproposito e a hipocrisia. Enquanto simplesmente proibimos e não fiscalizamos eficientemente  damos munição para que os desordeiros avancem com ferocidade para dizimar espécies. Pobres capinchos, mulitas, ratões, e outros!
Não há qualquer plano de sustentabilidade, como já existe em outros paises, incluindo  vizinhos do Brasil.
Nesses outros lugares há permissão de caça, mas com sustentabiliade – isto é, com retribuição cidadã e apoio governamental!
Nesses lugares é permitido o abate de capinchos, por exemplo, porque também é permitida (e apoiada) a criação desses bichos. Mas tudo é feito com limites e bom senso.
Aqui é um arraso- é tudo em clima de fim de festa -“vamos aproveitar antes que acabe”.
Quando, enfim, nossas autoridade e nossas lideranças vão enxergar essa discrepância?
Quando?

Cadê?

Em números redondos, Dom Pedrito colhe por ano em torno de 7 milhões de sacos de arroz e quase um milhão de sacos de soja. Imaginemos que “um por cento” disso seja destinado ao consumo do próprio município. Então, teoricamente 99 por cento de nossa produção são trocados por dinheiro.

Em face do exposto, a pergunta que se impõe é a seguinte:- onde esta esse dinheiro em latitude social?
Será que não cabe nesse orçamento uma ou duas fábricas?
Até de parafusos serve! Será que não é viável algum outro projeto de cunho coletivo?
Que bom se produzíssemos aqui alguns dos insumos que utilizamos e gastamos para produzir.
Maquinas, adubos, defensivos ferramentas e outros consomem e levam embora nosso dinheiro. Que ótimo se o produto de nosso sacrifício ficasse um tanto por aqui multiplicando emprego, renda e dignidade. Que bom seria! 

Animais x Estradas

De longa data é permitida a plantação na margem das estradas, desde que não as descaracterizem nem as obstaculizem. Pela mesma via, de longa data é proibida a criação ou a conservação de animais (bovinos, caprinos, ovinos, cavalares e congêneres em estradas), pela razão óbvia de que o animal, sim, pode a qualquer tempo obstaculizar a estrada, criando imensos e graves problemas ao tráfego. Soja, milho, trigo, etc não caminham (ainda) mas animais caminham, e podem provocar sérios danos para quem transita em veículos automotivos. Esse assunto já foi resolvido em vários municípios e brevemente será solucionado no nosso, certamente.

F. Suja

Um ruidoso protesto de estudantes acordou a consciência das pessoas naquela manhã do final de Abril.
Não protestavam pelo fechamento de bares, ou pela fiscalização de abusos no som, nem pela proibição de arruaças. Protestavam, isto sim, pela pouca vontade da maioria de nossos deputados em votar a regulamentação da denominada  ficha suja.
Acontece que os “telhados de vidro” e as “barbas de molho” – e acima de tudo o corporativismo não deixam as reformas essenciais fluírem. É pena. Nosso país merecia melhor sorte nesse particular. Merecia?

Curso de E.

Será que vem mesmo o curso de “enologia” – através da Unipampa para nós? Entre a pretensão e a possibilidade vai uma longa e tortuosa distância. Se Dom Pedrito não disser que quer mesmo e, unido, demonstrar interesse nada vai acontecer. Será penoso lamentarmos a perda desse curso por falta de luta comunitária e apoio público. Já perdemos a veterinária. Nossos filhos e netos cobrarão...

Acessibilidade

Poucos são os que respeitam os rebaixamentos das calçadas. Tem gente que tem o topete de obstaculizar essas pequenas rampas, feitas com carinho, para facilitar a vida de pessoas com limitações de locomoção. Tem gente que não tem essa consciência social. Tem gente suficientemente egoísta para não ver e não saber que tem gente que precisa de apoio e solidariedade. Tem gente assim...

Desativadas

Não sei de quem é a atribuição e a responsabilidade – se do Estado ou do Município – em relação as “escolas desativadas da zona rural”? Fechar ou desativar uma escola, em um mundo tão carente de educação, representa uma asfixia cívica pelo cerceamento das células respiratórias da cidadania. Tanto isso é verdadeiro que o contrário senso – isto é, quando se abre e se ativa uma escola – milagrosamente se amplia e se energiza a superfície de oxigenação de uma sociedade livre e próspera. Para reativar escolas rurais: - O que falta? – Lei, recursos, vontade, diretriz, política, interesse? O que sobra? – lei, burocracia, política, dinheiro? Certa feita li um cartaz na Universidade de Montevidéo: - “los dolares que sobram es la libertad que falta”! Concordo! Nos dias de hoje e sobre o assunto aqui referido acho que está sobrando dinheiro na conta do absurdo e do despropósito e, por conseguinte, faltando no caixa do bom senso e da sabedoria.

Puxando o piano

A mega-quilometragem percorrida por dia (3 mil km) no município para levar e trazer estudantes a escolas rurais dentro do plano denominado “nucleação” é, em nosso juízo, como puxar o piano invés de puxar o banquinho. Acho que ensino vale esforço mas não sacrifício – pelo menos nos tempos modernos. Hoje a tecnologia opera verdadeiros prodígios em relação a distâncias: - satélites, parabólicas, internet, virtualidade, convergência tecnológica, etc. – instrumentos e artifícios que colocam o universo em nossa casa e nossa casa no universo. Por que gastar tempo e dinheiro – e mais – por que dar chance ao azar pelo tempo de exposição ao perigo, em viagens longas e tortuosas? – quando temos meios (eficazes) de simplificar e desmistificar (desburocratizar, diria) a nobre tarefa de ensinar e aprender? Só posso imaginar que há muitos e inconfessáveis interesses por trás desse “rodo-ensino”. Ou não?

Rodoviária

Depois que se disse que a estação rodoviária de Dom Pedrito pertence a Empresa de ônibus Ouro e Prata – muito pouco – quase nada – se disse e se fez para encaminhar o processo de licitação para uma nova rodoviária. Das duas, uma: - ou as empresas pretendentes da concessão desse serviço desanimaram diante da revelação ou o poder competente para desencadear licitações se deu por satisfeito com a situação revelada. Está certo isso? Tem alguém pagando? Tem alguém recebendo? Quem? E nossos representantes – não dizem nada (?)

Abigeato

“Não esqueça que uma parte do que tu tens, ainda te pertence”.
Essa é uma assertiva que corre o sério risco de ser verdadeira. Depois de pagar compulsoriedades tais como impostos, taxas, emolumentos e “outras cositas” – não se olvide que o restante é para os ladrões nossos de cada dia, que nascem e vicejam neste mar de insegurança. A fiscalização continua esperando que o “ladrão” se comporte e passe por ali para ser preso em flagrante. Mas os ladrões são – lamentavelmente – muito indisciplinados...
Não emitem guias nem protocolam licenças sanitárias para transporte do roubo. Assim não dá! Enquanto isso os números do abigeato são crescentes e, assustadores. Tem algo errado aí. O que será?

Sem número/sem doc.

Nestes tempos modernos, se alguém liga pra ti e faz questão de esconder o número, o que será que quer? Boa coisa não é. Algo escuso será, com certeza. Esse serviço de esconder o número do celular não é faculdade do aparelho e sim serviço da operadora, que, aliás, é proibido. Mas, neste País, parece que se faz leis só pelo prazer de poder não cumpri-las. Burlar a lei tem sido o esporte mais praticado “neste país”, dizem. A maneira mais rápida e eficaz de combater essa prática safada é não atender ligações que não estejam  rigorosamente identificadas. Pronto – simples assim.

A P.M.

A antiga “ponte mista” – rodoviária e ferroviária – (sobre o rio Santa Maria) que um dia já caiu – está pedindo reparos urgentes. O governo do estado, que tem obrigação de conservá-la, faz que não vê e faz que não ouve. Até quando? É oportuno que se diga que essa ponte é ligação essencial entre a cidade e uma das zonas rurais mais prósperas e providentes do município. Cadê os representantes locais do governo do Estado? Onde estão e por que não se revoltam com isso?

Barragem F.

Vem aí a barragem da Ferraria que, enfim, fica a montante da cidade de Dom Pedrito. Qual seu tamanho e qual seu perfil de benefícios sociais ainda não se sabe mas espera-se que essa seja um bom começo para administrar as fases de escassez de nosso rio Santa Maria especialmente para abastecimento urbano. Tomara!

Samu sumiu

De repente Dom Pedrito ficou a ver navios. Vários, fantasmagóricos e ambulantes navios. O chamado Serviço de Urgência Samu/Salvar prometido e propalado para aportar agora por aqui, ficou para momento outro, mais oportuno no entender de alguns. Oportuno para que? Para salvar amanhã alguém que sucumbiu ontem? Na verdade o que temos que tratar com urgência, com ou sem ambulância do Samu, é nossa representatividade junto ao governo federal. Para Brasília hoje somos apenas uma reles estatística. Nada mais. Municípios bem inferiores em população, extensão e produção, nos ganharam de mão porque estão beijando pés certos e mãos abençoadas. Que vergonheira é essa política clientelista e fisiológica de nossa  corruptocracia. Até quando? Até onde?

É pão é pedra é o fim...

...Do caminho. Foram as águas de março fechando o verão. Correu pelos ares a denúncia de que em um bairro pedritense gente sem escrúpulos estaria jogando fora o pão produzido pela vaca mecânica e bem distribuído pela Secretaria de Assistência Social. Cabe apurar responsabilidades. É preciso saber quem está cometendo tamanho descalabro e por que (?) Seria o fim da picada se esse pão estivesse servindo de moeda de troca para drogas e outras sujeiras...! Seria!

Pregões e Lic.

Constata-se que Empresas pedritenses (em variados ramos) não comparecem a pregões e licitações oriundas do Executivo Municipal. Por que? Falta de informação? Burocracia? Inconfiabilidade? Falta de interesse comercial? Incapacidade de cumprimento das exigibilidades tais como espécie, gênero, quantidade, qualidade, preço, disponibilidade (?)
Acho que seria útil e oportuno conhecer as razões dessa sifnificativa ausência. E então?

Carne abacaxi

Continua dando conflito a questão das “licenças” para transporte de carne para consumo próprio. Dizem que o fundamento da parafernália legal é o combate a “clandestinidade”. Carimbinhos pra lá e papeizinhos (protocolados) pra cá resolvem (milagrosamente) a questão. Será? E se os carimbinhos e os papeizinhos forem forjados ou frutos de favores gerais e especiais? Carinhos para compadres e ou correligionários? Clandestinidade da carne, sob dimensão social, só é ruim quando entra no rol dos negócios – isto é, quando é comercializada. E aí é muito fácil fiscalizar: - basta ir nos locais de venda.

Lixo

Enquanto uma parte da sociedade limpa a outra suja o ambiente. Não diria que é meio a meio. Mas o fato é que enquanto uma parte da sociedade é polida, educada e sabe conviver a outra extrapola, passa dos limites e rompe todas as convenções da boa vizinhança. A diferença é a educação – o berço, o traquejo. Até parece que uma parte da sociedade tem pai e mãe e a outra não. Até parece que uma parte tem origem e fundamento e a outra é fruto de um tropeço da natureza. Até parece... Em qual dos lados você gostaria de estar, prezado leitor (a)? Então acredite nisso e faça (vigorosamente) a sua parte.

Trânsito (decisão)

É urgente a criação de uma Guarda Municipal de Trânsito para organizar essa questão. Isso é decisão governamental. E aí (?) Como Ficamos?

Trânsito (fiscalização)

Sempre disse (e reafirmo) que a fiscalização do trânsito é peso extra para nossa Brigada Militar, já onerada com outras responsabilidades de suma importância como drogas, assaltos, homicídios, desordem, abigeato, crimes ambientais, etc. É carga pesada sobre os ombros da briosa Brigada Militar. Não é justo.

Trânsito – (o caos)

Caminhões subindo a Bernardino Ângelo entre 7 de setembro e Júlio de Castilhos – na contramão! Carros e motos fazendo convergência a esquerda nas sinaleiras! Velocidade bem acima do razoável (e permitido) na zona urbana!
Poluição sonora (carros, motos e assemelhados). Trânsito de bicicletas nas calçadas!
Estacionamentos sem regras!
Escassez de sinalização!
Tudo muito caótico.
Quem nos socorre?

Poluição S.

Em Sapiranga a população reagiu. Com manifestações fortes mandou recado as autoridades pedindo providências para coibir a poluição sonora, produzida por carros, motos, etc.

T. Rural #

É total a solicitação. É incontestável a reclamação.
Todo mundo pede transporte coletivo rural (ônibus) e reclama de sua longa ausência em nossas estradas para o interior do município.
Havia uma linha que duas vezes por semana fazia o trajeto Dom Pedrito/Três Vendas. Parou por que? Por que parou? Estado da estrada? Rigor da fiscalização policial? Pouca clientela? Outras questões? Quais?

IPTU

Bela iniciativa essa de conceder desconto pela antecipação do pagamento do IPTU. Por que as taxas de lixo e expediente não entram nessa benesse do desconto?  Por que? E se não entram, por que não separa-las do todo para pagamento parcelado ou no fim do período arrecadatório? Quem responde? Claro: - paga o IPTU agora porque tem o incentivo do desconto e deixa as taxas para o final, porque, afinal, não oferecem vantagem alguma. Esse é um pensamento contribuinte sincero e... justo!

Que rio?

Apesar de todos os esforços envitados por Comitês, Órgãos Ambientais e Afins – nosso rio Santa Maria está um caos. Degradado ao extremo não tem mais o que perder. Não tem mais leito nem margem. A mata ciliar é uma renda. A fauna está agonizante. Areia? Que areia? Navegabilidade? O que é isso? Piscicultura? Conta outra... Salvar o rio é preciso. Se nada for feito, radicalmente, agora, amanhã só virtualmente conseguiremos achar nosso rio. Nossos filhos e netos o que dirão disso?

Crueldade

É sabido que muita gente maltrata animais. E faz isso sem qualquer temor de castigos do céu ou da terra. Que barbaridade! No auge de um tempo em que se prega respeito absoluto a animais, vegetais e minerais, alguns acham que estão bem acima dessa pregação e, simplesmente, ignoram esses ditames. O que merecem esses indisciplinados? O que? Punição e desprezo, é claro! Claro e já.

Olha o trem

Tudo indica que o trem vai voltar a gritar por aqui. Felizmente! Belos tempos do trem nesta região. Quanto progresso trouxe para todos nós. Que tempos!... Depois um ranço progressista nos manda andar sobre asfalto em rodas de borracha e assim ficamos reféns dessa balbúrdia e escravos de um interesse comercial bem selvagem: - combustível, aço, borracha, vidro, eletrônica, marketing, química e tudo o mais que compõe essa realidade rodoviária. Ganhamos ou perdemos com isso? Cada um tem a liberdade de responder. Será que tem?

Dou-tri-nas

O que se vê por aí é um completo abandono de linhas doutrinárias em favor de escalas eleitoreiras. A filosofia foi para o armário. Para as ruas foi a conveniência ou o chamado pragmatismo de resultados. Todo mundo quer contabilizar com a denominada “fatura eleitoral”. Junções partidárias estão “permitidas” desde que computem votos ou possibilidade de votos. Partidos outrora diametralmente opostos, hoje estão alegremente juntos e tudo bem! “Viva la pátria” e “viva la cola da lagarta”...

Xeque-mate

Houve um tempo em que se praticava bom xadrez (o jogo) em Dom Pedrito. Saudosa Farmácia Americana. Nos clubes sociais se ensinava e incentivava a saudável disputa. Dr. João Carlos Machado da Luz sabe do que estou falando. Isso tudo parou. Parou por que? Por que parou? O próximo lance deveria ser xeque-vida em favor dessa juventude tão carente de atividades edificantes e intelectualmente promitentes. Quem se toca?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Olímpica

Saibam todos que há em Dom Pedrito, mais precisamente no Country Club, a disponibilização de uma modalidade olímpica da melhor qualidade. Trata-se de “tênis de mesa”. O grande incentivador dessa bela iniciativa é o professor Dr. José Garibaldi Viana. A prática desse belo esporte além de universalista, é comprovadamente útil ao corpo e ao espírito e pode ser praticado em qualquer estação. Aplausos!

Hospital

Merece registro o esforço da direção de nosso Hospital, sob a liderança do Moraes, para equilibrar as contas e imprimir uma gestão de qualidade. O que se vê e sente é ótimo. Só elogios se colhe quando se fala em nossa Santa Casa. Vem por aí uma campanha de ajuda a nosso nosocomio através das contas de luz. Vale a pena conferir e aderir. Custa pouco e ajuda muito.

(Des) – Calçadas

Dizem que um dos argumentos dos ciclistas que transitam nas calçadas é que estas são bem menos esburacadas que as ruas. Acho que há erro de avaliação: - nossas calçadas estão bem deterioradas. O pedestre que consegue voltar para casa ileso depois de cotidiana aventura nas calçadas pedritenses, pode se considerar herói: - pela destreza ou pela sorte.

Fiiillaaasss

Existe lei! Dizem que há fiscalização. De prático mesmo o que mais se vê é gente quarando em filas bancárias, repartições públicas, super-mercados, lojas de eletro-domésticos, casas de confecções, etc. O que estará faltando? Ou sobrando?

Ó Raios

Não gosto desse ranking pedritense em relação a incidência de descarga elétrica natural (raios e trovoadas). Dizem que somos os campeões. Não gosto e não acredito. Cadê a contraprova?

Essa distinção não nos dá nada e nos tira muito. Lendo ou ouvindo essa fama pedritense, investidores de fora vão pensar duas vezes antes de colocar reais  a disposição de emprendimentos gerais e especiais. Torres para aproveitamento de energia eólica, por exemplo, serão pontos de risco, apesar de aterramentos e modernos para-raios. Acho que nossos líderes devem questionar essa notabilidade graciosa e depreciativa.

Asf. ou Parale.?

É quente e procedente o debate sobre qual o melhor para nós ao longo do tempo: - asfalto ou paralelepípedo (?) Nas ruas de Dom Pedrito voto no paralelepípedo onde ele já estava (e está) e no asfalto nas outras áreas – especialmente naquelas onde é farta a terraceira. Modernidade se mede  mais pela funcionalidade e durabilidade do que pela estética e novidade.

Único...

Dom Pedrito corre o risco de ser o único município da região a ter uma complexa e camalhosa legislação a respeito do trânsito/tráfego de bicicletas nas calçadas e nenhuma medida prática/eficiente, contensiva, punitiva e profilática capaz de interromper a escalada dessa calamidade contra a segurança/garantia da integridade pessoal de pedestres e assemelhados. E vejam – que tudo isso não será pela desvontade de ninguém, mas apenas pela força brutal da realidade: - “falta de efetivo policial para coibir ostensivamente esse abuso e sobra de má educação e insociabilidade desse marmanjos que continuam ferindo gente em suas carabinecletas”!

C contra P na C

(Ciclista contra pedestre na calçada)
O melodrama do trânsito/tráfego de bicicletas nas calçadas está com os dias contados. Gente competente do G.G.I. promete dar um basta nessa farra. Está debruçada sobre os alfarrabios tentando elaborar regulamentação da lei geral que proíbe a pedalada nas calçadas, que, como sabemos é exclusiva para pedestres. A iniciativa merece aplauso.

Bancos (de sentar)

Bem que poderíamos ter alguns bancos (de sentar) nas calçadas comerciais de nossa cidade. Os andarilhos que, por força do destino, tem que palmilhar ruas e logradouros dia após noite, certamente gostariam desse carinho no meio do caminho. Já não falo nos idosos, nas gestantes, nos circunstantes, nos penitentes e nas comadres e compadres praticando o sagrado prazer da conversação “sentada”! Viva o banco e haja conversa!

Abrigos e placas

Como estamos carentes de abrigos para usuários de ônibus urbanos e placas indicando paradas! Esses irmãos nossos que, por necessidade e circunstância precisam desse importante serviço, merecem melhor atenção de quem tem caneta e cetro. Ou não?

C. de Cultura

Ao lado do Museu Paulo Firpo tem um prédio a venda. Sonhando dá pra ver a fachada bem iluminada com a indicação de que se trata de uma “Casa de Cultura”. Como é bom sonhar! Como seria espetacular realizar esse sonho. Mas quem nos socorrerá?

Onde?

A falta de placas indicativas de ruas é marca registrada de Dom Pedrito. Dizem que isso é friamente intencional: - promove a interação entre os semelhantes no saudável exercício da perguntação e ou da adivinhação. Pobres carteiros... Não seria mais útil e funcional colocarmos números invés de nomes em nossas novas ruas? Facilitaria a confecção de placas: Senão vejamos – rua 13 seria bem mais prática e barata que rua João Pedro Ildefonso das Batatas Fritas.

Becos e Vielas

Enquanto não tivermos a aprovação de um plano diretor urbano, continuaremos à mercê do surgimento diuturno de becos e vielas. Verdadeiros esconderijos onde fica difícil chegar ambulância, bombeiros, saneamento, e dignidade. Até quando continuaremos a reboque do caos e do improviso?

Igreja

Brilhante! Que bonita está a Igreja Matriz! Bom gosto na escolha dos matizes e grande competência na aplicação.

Bernardino A

O mais cego, surdo e louco dos mortais sabe que a Bernardino Ângelo, de tão estreita, só suporta “um sentido” único de tráfego da 21 de abril até a João Manoel. Pelo menos nesse trecho! Mas como não somos cegos, nem surdos e ainda não estamos loucos resolvemos que a coisa deva ficar assim como está... até que algo trágico ou escandaloso justifique a providência. E siga o baile!

Escola T

Já deu pra ver que o x desta questão é “vontade política”. Se mais uma vez não sair essa “escola técnica” cinqüentenária só reboleando o relho, correndo a espora para o peito do pé e seja o que Deus quiser...

Vivencia e educação

Não é rara a confusão, especialmente em ano eleitoral. Tem político trocando a polidez por verbomagia .
E acha que está agradando.
Seu mote é a raiva e não a razão. Prega o impossível para colher o provável; promete céus e terra mas só pode dar a mão a palmatória.
Na falta total de argumentos, enfatiza a encenação da ira e da temeridade.
Enfim, um artista a ‘serviço do povo.” E nesses trejeitos eleitoreiros esquece  que a educação, o respeito e sociabilidade são os verdadeiros atributos de um legitimo representante da vontade popular engajada e responsável.
E mais do que nunca fala, mais uma vez a sabedoria legendária: -
“ queres conhecer o vilão (?) – ponha-lhe o poder na mão”!

Raivosos

Me contaram que alguns professores ou professoras estão aproveitando a compulsoriedade da situação – isto é falam e os alunos escutam senão rodam, para destilar poderosos venenos e curtir velhos ranços político/ideológico.
Tal atitude não só é ilegal como é, isto sim rigorosamente imoral.
Tem gente pregando ódio dentro da sala de aula.
Alunos, professores, pais e sociedade geral tem que dar um basta nessa farra. Um professor ou professora não pode, jamais, se valer se sua condição, sabidamente de ascendência e liderança para falsear a história, parcializar os fatos e pregar a vindita.
Não pode! Não deve! Não vai... Se for preciso divulgaremos nomes.

Carimbaço

O bom senso imperou na questão do transporte de carne para consumo próprio, dispensando a absurda licença sanitária bordada de taxas, ................ e incomodas. Agora só a guia do produtor basta.
Viva! Mas o flagelo burocrático não sucumbiu de vez: - tem um carimbinho (qual a pedra do poeta) atrapalhando o caminho.
Pergunto: - para que ou para quem o carimbo? Só quero entender.
A fiscalização pedirá a guia. Ok. Quando esta for apresentada questionará a falta do carimbinho da vigilância sanitária?
Por que fará isso?
Que fundamento tem esse carimbaço?
Atesta o que?
Autoriza o que?
Em nome do que ou de quem?
Só quero entender.

Essencial

Salvo melhor juízo, todo serviço público só é público porque é essencial. Por ser essencial é imprescindível quer dizer que não pode ser substituído.
Em face dessa verdade impõe-se uma outra de suma importância;- o serviço público não pode parar- não pode, portanto, fazer greve!
E alguém perguntará;- mas como os servidores públicos pressionam os governos por melhores salários ou pelo cumprimento de dispositivos estatutários?
Com greve não será ou melhor não deve ser.
Então, que meios poderá usar o bom servidor para pedir por si e por sua família? Usará meios legais. Há um aparato legal resolutivo e afeito exclusivamente para administrar essa questão. Nenhuma outra classe de servidores tem o privilegio de fora tão objetivo, dinâmico e célere.
E por que isso? Justamente porque “serviço público não pode falar e portanto não pode fazer greve para reivindicar ajustes salariais e outros pleitos.”
Essa é a “combinação” democrática. Dizer o contrário disso é pura demagogia.

Eleitoralismo

Nem todo o idealismo do mundo vence o “interesse eleitoral” de alguns candidatos. Denominado de eleitoralismo – esse flagelo da cidadania – que seduz, engana, consome, corrói, corrompe, destrói, vem semeando absurdos verbais e comportamentais.
A idéia esta onde estão os votos.
A doutrina é a da matemática das urnas e tudo soma se for a favor do Partido.
Que democracia consegue sobreviver nesse ambiente?
Que Pátria poderá crescer para seus patriotas?
As linhas de pensamento estão ajustadas aos colégios eleitorais. O tom do protesto está referenciado pela tonalidade da massa votante.
Um dia entenderemos que democracia, não é, necessariamente, o clamor da maioria, e sim a voz do consenso e do bom senso.
Isso ainda vai custar muito entre nós.
Assim será.

Alienação e depressão

Alienação e depressão não apenas rimam – são partes complementares de uma situação de caos, de desordem emocional, intelectual e comportamental.
O alienado diz: “não adianta tentar” – e o deprimido completa: “tá visto que isto não vai dar certo”. Na depressão argumenta-se com fatos imprecisos (parciais) de um passado sombrio, e lúgubre.
Na alienação nem se argumenta. Simplesmente não se sabe o que se é, onde está nem por que.
O alienado não sofre porque não tem consciência da dor ou do prazer – o deprimido sofre mas não sabe exatamente porque(?)
Na depressão ver um copo d’água pelo meio é motivo de angustia pois, certamente, nessa visão, o copo estará quase vazio. Na alienação tanto faz, pois nem água nem copo fazem parte de seu universo de interesse. 
E assim é. 

Alienação

Um dos sinais mais expressivos da alienação é o tradicional: “ué, ninguém me disse” ou ainda- “eu não sabia – não sou adivinho”.
A pessoa quando decide ter uma postura dinâmica e positiva em relação a vida, ao mundo e as circunstancias, não fica esperando que lhe informem – vai a luta e busca as informações de que necessita. E se de fato quer vencer, vai precisar de muitas informações.

Senso crítico

Chama a atenção o baixo nível do senso crítico da media da população brasileira.
À titulo de brincadeirinha, algumas abordagens tentam capturar o pensamento, ou o sentimento, das pessoas a respeito de temas do mais alto interesse social.
Os resultados são desanimadores. As pessoas não sabem o que pensam – ou melhor – não sabem nem pensam, apenas repetem os chavões ou os bordões da resignação  nacional: - “pois é, faz parte”...
Aquele estribo mínimo que poderia dar inicio a mudanças essenciais sequer existe, mesmo virtualmente, para a maioria do povo.
Não há força, meios nem motivação para exigir melhoras e mudanças. Não há julgamento de situação. Não há senso crítico para contrastar, mental e idealmente, o que existe, o que existiu e o que poderia existir.
A exigibilidade social por qualidade de vida está em nível perigosamente baixo. Simplesmente não queremos porque, de fato,não sabemos o que querer de verdade. 

Drogas

Todo esse cerco e essa restrição que se faz, atualmente, ao fumante vai diminuir o consumo e fatalmente diminuirá a produção de cigarros.
Da mesma forma e no mesmo animo, e de forma mais severa há que se perseguir, restringir e punir o usuário de drogas. Dessa maneira se poderá objetivar uma campanha de controle do consumo desse flagelo da sociedade atual.
Consumidor, usuário, dependente não é vitima  - é agente provocador e disseminador do trafico de drogas. Sem consumo não há mercado. Penalizar o usuário é castigar o traficante.

Celular/internet

Até parece que o Brasil é um país exclusiva e rigorosamente urbano. As tecnologias da comunicação, por exemplo, só para citar, estão praticamente todas voltadas para o habitante urbano. O brasileiro rural sofre pra se comunicar por celular e sinal de internet nem pensar. As tecnologias que atendiam essa área foram, inexplicavelmente, tiradas do mercado.
Por que? Será que o homem rural não precisa de todo esse aporte tecnológico para poder melhor desenvolver seu importante trabalho?
Será?

Educação e amor

Queiramos ou não, o grande limitante de atitudes mais enérgicas por parte dos pais é o medo. Medo de perder o amor dos filhos.
Crasso engano, pois o verdadeiro amor se explica melhor pela sinceridade, pela veracidade e pela lealdade do que pelo brinde, pelo permissionismo, e pelo biscoito do adestramento.
Educar é uma coisa  - adestrar é outra. Educar é comprometer-se, diferente disso é a própria cultura da indiferença. Educar é impor limites. Educar é estimular o amor próprio -  deseducar e incentivar o egoísmo. Vamos refletir! 

Educação

Cobra-se cada vez mais da escola uma atitude educativo-repressiva, para colocar a gurizada no caminho certo. Cobra-se da escola o que a casa (lar) não tem dado: - limites, responsabilidade, senso social e acima de tudo respeito, pelas pessoas, animais, vegetais e coisas.
Sempre se disse – e com razão – que educação é um procedimento que exige duas rédeas: - uma da frustração outra da satisfação; uma do prêmio outra do castigo.
Mas hoje o que vemos é a condução da besta apenas com a corda do prazer, da satisfação, do brinde, do prêmio da compensação. Tudo flores -  nada de espinhos. Aparência enganatória, pois assim estamos produzindo uma tropa de desvalidos, inconscientes, inconvenientes e anti-sociais.
Educação começa em casa. A escola e a sociedade apenas complementam e reforçam ou não o que o individuo recebe no lar.
Assim sempre foi – e sempre será.

Uso do solo

O debate em torno do uso adequado do solo na área de alcance da barragem do taquarembó é imprescindível. A obra que se diz de “multiuso” deve ser devidamente pensada e usufruída.
Nunca deixará de ser oportuna a troca de idéias, e mais que isso, a costura de diretrizes para o aproveitamento tão útil quanto pertinaz, sempre e especialmente em plano de contemplação social. O que no momento ainda não se vislumbrou é quem de fato tem faro para dizer o que, como, quando, onde e por que (?).
Estamos ainda em fase manifestamente empírica e divertidamente projetiva /expectativa .
Quando, enfim, estaremos na seara tecno-cientifica ; político-gerencial; oficio-documental ; administrativa por competência e atribuição?
O povo certamente terá direito de dizer o que fazer, mas grupos organizados e amparados em lei, dirão como.
Assim vejo a dinâmica diagnostico e terapia em relação ao “bom” uso do solo na bacia do taquarembó. 

Voto livre

Milagrosamente, sem qualquer tipo de atropelo doutrinário ou piquete ideológico a idéia do voto livre – que representa o próprio cerne da democracia – foi conquistando terreno e hoje estampa uma condição de dignidade e utilidade. Na medida em que foram gradualmente amenizadas as medidas punitivas para os não votantes, foi se extinguindo aquele clima de terror e inquisição que sempre jogou o eleitor contra a parede da inconseqüência. No geral o cidadão comparecia a mesa de votação mais por obrigação Cartorial do que por, discernimento político: - “já que era obrigado, então vamos logo com isso, e vote-se em qualquer um ou qualquer coisa e seja o que Deus quiser”.
Felizmente isso está lentamente mudando. Para melhor!
Com voto livre teremos uma representação mais verdadeira.
E vale sempre enfatizar: - se não somos obrigados a respirar por que seriamos obrigados a votar?
Viva o voto livre – é assim que se faz nos Estados Unidos e em outras democracias sérias e competentes. 

Transporte aéreo

Um município que teve, em passado não muito remoto , 2 vôos semanais comerciais, ida e volta a Capital, não pode se conformar com a extinção disso tudo, assim a troco de nada.
Ainda mais agora que se usufrui e se prova um transporte aéreo seguro e “módico”.
Hoje, andar de avião em território doméstico, sai mais “barato” do que andar de ônibus, relativizando custo e benefício.
Mas se por um desses milagres capitalistas, alguma Cia. aérea decidir tocar o solo pedritense em esquema de economia de rota, vai faze-lo como e onde?
Cadê o projeto do novo aeroporto de Dom Pedrito?
Exatamente aquele que foi “prometido” para substituir o antigo muito bem e oportunamente entregue a nossa Universidade. Onde está e quando estará? Hem?

Previsões

Enquanto alguns lamentam o excesso de chuvas há quem diga que estamos na porta de entrada de um período de “seca”. Dizem que será longo e penoso. Começar a pensar na economia de água não é fora de propósito. Prevenir e sempre melhor que remediar.

Nas Calçadas

Está difícil acreditar que um dia teremos – de fato- a proibição do transito de bicicletas nas calçadas.
Há tempos se tenta equacionar uma solução para o problema, mas sempre sobrevém um detalhe para neutralizar o esforço e o propósito.
Se alguém contar essa historinha para um morador de Rivera (Uruguai) ele vai achar que é ficção.
Claro - porque lá esse tipo de assunto é tratado com realismo e determinação. 

Devendo

O governo continua devendo gente para nossa Brigada e para nossa policia civil. Muitas promessas mas poucas realizações.
Será que continuamos penalizados pela baixa densidade eleitoral? Ou não estamos pedindo com convicção?
O fato é que essa baixa em nossos efetivos acarreta sobrepeso pra os que estão heroicamente na ativa.

Votar

Esse é um verbo que deve ser conjugado livremente na consciência de cada um. É uma vontade intransferível e não partilhável. É uma individualidade nobre e brilhante. Oxalá o eleitor brasileiro compreenda a real dimensão de seu voto.
Que nesta eleição vença o melhor, e que cada povo tenha o governo que merece.

Pagamento luz, etc

Bancos, lotéricas, mercados e outros são, “oficialmente”, recebedores de contas de água, luz, telefone e alguns tributos.
Não está apenas na boca do povo mas amparado por lei que esses lugares são próprios e legais para o recebimento e “quitação” de contas. Na prática a teoria é outra: - o credor exige mundos e fundos para dar quitação. Exige registro de crédito em conta. Mas aí entra um elemento fantasma na questão – que é o chamado - “sistema” -!
E negociar com fantasma é coisa do outro mundo. Nesse meio tempo nós, simples mortais sofremos os maiores constrangimentos e danos morais. De quem é a culpa? Do Sistema, ora bolas!

O vagaroso e (viciado) sistema que custa a processar a vontade dos humanos. O recurso é apelar para o Procon, para a Justiça, para as Agências Reguladoras, para o Papa, para o Bispo, para o pé de coelho, o raminho de arruda e o pai do badanha... ou decretar o fim do Sistema. Como?

Cada um sabe como.

Vereadores/Cursos

Todos aqueles que freqüentaram “cursos”, e de fato aprimoraram o trato com a coisa publica, para proveito geral do povo, devem ocupar espaços radiofônicos, paginas jornalísticas e telinhas diversas para fazer valer seus pontos-de-vista e assim reverterem à opinião pública que, salvo honrosas exceções, é altamente negativa, a respeito do tema. Se omissão para todos é intolerável, para homens públicos é inadmissível.

Para o senado

Atenção eleitores: - para o senado você pode votar em dois. O Rio Grande tem direito a duas cadeiras e portanto poderá usar os dois espaços constantes na urna eletrônica. Coisas da equação eleitoral.

Obelisco

É gritante o abandono daquele importante monumento. Aquele marco foi plantado em Dom Pedrito, por conhecidas e sobejas razões, e só aqui poderia e deveria ser plantado, pois significa o referencial de um ato de paz e boa vontade, celebrado justamente aqui!
Podemos juntar centenas de razões para explicar o abandono mas jamais conseguiremos sobrepujar uma única razão que justifique o erguimento daquele marco do Ponche Verde, pois foi lá que tudo aconteceu. Com a palavra, lideranças, autoridades e tradicionalistas.

Lixo-queimado

São muitas as reclamações pela queima de lixo urbano. A fumaça oriunda dessa queimada é altamente tóxica para pessoas, animais e vegetais. Em área urbana essa problemática se potencializa.
Onde estão os fiscais ambientais?

Ruas e nomes

Que bom se a “motivação” para alcunhar ruas mudasse seu fulcro.
E mudasse por razões tão plausíveis, claras e agradáveis como uma boa chuva (de) e no verão.
Invés de nomes de pessoas preconizo o uso de nomes de flores, pássaros, causas, circunstâncias, doutrinas, herbívoros, carnívoros, frutas, minerais, numerais, etc.
Senão vejamos: - que tal rua dos Jasmins ou rua das borboletas? Rua da liberdade seria espetacular. Acho que todo o mundo daria um dente para morar nessa. Rua da amizade – rua da verdade – rua da dignidade. Que tal? Rua da paz tem tudo a ver conosco.
Rua da ecologia – travessa do meio ambiente seriam causas previa e solemente homologadas.
Rua do sossego. Quem não quer? Mas poderia ser rua da vaca. Por que não? Rua da capivara. Onde? Cadê? Cuidado com os caçadores.
Rua das mulitas seria, por certo, uma ficção bem fornida.
Rua do tropeço não fugiria à regra. É quase certo que os carteiros jogariam na moedinha a sorte ao entregar correspondências na rua das jaguatiricas. Jogo que iam querer os pitbuls nossos de cada esquina. Será? E a rua do zorrilho? Haja nariz.
Rua das abóboras ou rua dos mogangos – que maravilha. Bem que podia vizinhar com a travessa do guizadinho ou a alameda do leite.
Rua dos cristais – avenida das ametistas. Que diferente e bonito...!
Rua 171 ou rua 24! Por que não?
Já temos um bom inicio com a nossa estimada (e transmudada) rua da marmelada.
Mas por enquanto essa idéia é apenas sonho e sua evolução não passará de uma rotunda ficção.
Por que? Porque flores, minerais, animais, numerais, causas, adjetivos e circunstancias não votam...
E voto é tudo neste País!
Será? Até quando? 

Imposto polui I

A afirmação é polêmica mas se repararem bem verão que um dos maiores agentes poluidores é o imposto. Senão sejamos: - imposto é custo – é elemento percentualmente expressivo na composição dos preços.
O tributo encarece os produtos. Produto mais caro demanda mais esforço, mais trabalho, mais envolvimento, mais energia, maior interveniencia. Todos esses movimentos percutem, necessariamente, na terra, no ar, na água e , portanto, poluem.



Imposto polui II

As quantidades auferidas nas colheitas atingem níveis cada vez mais admiráveis. A tecnologia, o empenho, a pesquisa, a mecanização e a seleção são fatores que definitivamente fazem ascendente a curva da produção. Então se concluirá que os agricultores estão cada vez mais ricos. Mas, infelizmente, essa não é a verdade. Com esse aumento na produtividade, conseguem, isto sim, um passaporte de sobrevivência apenas, pois os insumos custam cada vez mais caros. E sabem quem está no centro desse custo?

Quem? O imposto, é claro. Impostos direto e indireto.
Você já se perguntou por que paga impostos ? Por que?
Pergunte. Tente responder. Pense. Reflita.
E se algum fôlego restar – questione – afinal você é quem dá as cartas em uma democracia. Pelo menos é isso que se diz por aí.
Mas se diz tanta coisa por aí...


Imposto polui III

Para poder pagar os impostos você precisa produzir mais. E para produzir mais você gasta mais. E se você gasta mais, além de pagar mais impostos, você interfere mais, arrisca mais, ocupa mais, massifica mais, suja mais.
Para que servem os impostos?
Esse é um debate só possível em democracias de verdade.
Pergunte. Questione.




Professores I

No meu ponto de vista – ensinar é uma das ocupações mais nobres.
Louvo e admiro a atividade cotidiana de professores e professoras  por esse mundo a fora.
No Brasil essa profissão (de fé) – um verdadeiro sacerdócio – é muito mal remunerada, infelizmente.
E quanto maior e mais qualificada a consciência do valor dessa atividade, fazendo eco com a força anímica que denota a existência do consistente ideal de ensinar, educar e estimular o desenvolvimento do potencial espiritual, psíquico, emocional e físico de cada indivíduo – mais gritante é a injustiça salarial que se comete com esses heróis e essas heroínas da Republica brasileira.
A renumeração desses trabalhadores deveria ser farta, pródiga e suficiente  para que desenvolvam suas imprescindíveis tarefas, de maneira tranqüila, positiva, feliz, produtiva, inteligente e cívica sem ter que se imiscuir em atucanadas e sempre contusivas pelejas salariais.
Isso é o ideal! Todos sabemos que estamos bem longe disso, em nosso país. Não podemos esmorecer pois temos uma eternidade pela frente para mudar essa situação.
E faremos isso através da educação.


Professores II


Médicos, dentistas, barbeiros, jornalistas e professores, são, sem dúvida, os grandes formadores de opinião.
Os professores tem a seu favor a compulsoriedade do publico alvo e seu circunstancial confinamento em ambiente de convergência sócio-educativa e político-informativa.
Nesse meio tudo vale nota ou sugere avaliação.
A efetividade da “formação de opinião” nesse ambiente é indiscutível.
Um professor tem a força de mudar o mundo. Basta acreditar e querer. E se quiser mesmo põe essa taboa de valores de nossa sociedade na ordem correta, pontuando a equidade e priorizando a humanidade.
Se fizer isso – de maneira licita, honesta e idealista – na sala de aula, não precisará perder tempo e prestigio em passeatas, greves e arruaças. 

Multa e segurança

Sempre ouvi que excesso de bagagem compromete a segurança do vôo. Mas pagando a segurança é milagrosamente  restaurada. Esse é um dos prodígios capitalistas que custo a diregir, mas, enfim, assim são os jeitos e maneiras da “modernidade” que nos abafa. Essa pratica do “dinheiro resolve”, extrapola de tal forma pela genialidade, que transborda e contamina outros e variados segmentos da convivência social.
Tal qual a bagagem perigosa quando excessiva ou perecível, também a linguagem e o circunstanciamento  quando detonantes, excessivos e putrefatos, comprometem, respectivamente, a segurança do vôo e bom andamento da democracia.
No caso da bagagem o pagamento da multa por excesso resolve. E no caso da “segurança” da democracia a multa resolve? Hem?

O bandido está vencendo

Essa prodigalidade de normas serve, isto sim, para demandar maior (e mais cara) estrutura estatal. Mais aparatado (e mais pesado) o Estado só servirá aos interesses daqueles apaniguados que se locupletam em suas burocratas entranhas e caudalosos (e ricos) labirintos.
Caminhamos, céleres, para um ponto de culminância absurda no status de uma democracia de respeito: - são tantas normas que em breve não  mais será o individuo contra ou fora da lei – mas a lei contra o individuo, onde quer que ele esteja e o que quer que faça. Estamos todos compulsoriamente no caminho da ilegalidade. Estamos sendo vigorosamente empurrados para o abismo da marginalidade. Todos nós, cidadãos de bem. E o bandido?
O bandido nem liga para esses “detalhes”, pois esta com o jogo ganho e a bandeira no mastro. Por que? Por que tem gente paga por nós trabalhando diuturnamente para ele.
Até quando? Reagir é preciso.

Livre pensar e comentar

Vendo bem – cada um de nós tem um bigodudo português no fundo d’alma. Quem, um dia, já não pregou seu prego na parede errada? Ó raios!

Está difícil (4)


-         Fazer valer a lei da fila em Bancos e Repartições Públicas.
-         Revigorar ou inovar o código de posturas do município.
-         Melhorar a condição das calçadas em Dom Pedrito, especialmente na frente de prédios públicos.
-         Retirar os animais das estradas estaduais e municipais.
-         Coibir o abuso sonoro de carros e motos em hora de sossego.
-         Coibir a caça de capivaras e mulitas no município.
-         Evitar a retirada predatória de areia das margens do rio Santa Maria.

Conselhos eleitorais

-         Você escolhe com quem deseja conviver pelos próximos quatro anos – vote certo – vote consciente.
-         Não venda seu voto - troque-o por dignidade, responsabilidade, saúde, segurança e educação.
-         Preste atenção: - os que mais prometem são os que menos te dão.
-         A força do poder nunca deve ser o poder da força.
-         Obedeça quem obedece e será bom o que manda.
-         Você pode errar ao votar mas não deve continuar votando no erro, indefinidamente. Pense e decida por todos nós.
-         Faça valer sua importância sempre e não apenas em ano eleitoral. Não esqueça que além de eleitor, você é contribuinte cidadão. Cobre sua legitima condição – você tem direitos. Seu dever é saber disso já!
-         Vote pensando em todos e não apenas em si mesmo.
-         Quando você digitar seu voto tenha a consciência de que esta escolhendo funcionários e não patrões. Os governos existem para servir os cidadãos – portanto você é quem manda e os governos obedecerão. Na democracia é assim – na ditadura não.
-         Quem vota escolhe – quem se omite apenas acolhe.
-         Votar é bom – vencer é melhor. Escolher é fundamental – responsabilizar-se pela escolha é dever dos que querem, sabem e podem fazer o melhor para todos.
O experiente sabe em que sapato está a pedra que lhe fez o calo. Não votará no prazer mas sim contra a dor.