quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Outros e outras

Na mesma leva de provocações ao Ministério Público, bem que poderíamos ver contemplados os seguintes temas:
a)     A precariedade de nossa Estação Rodoviária.
b)    A falta de professores em escolas públicas.
c)     A mendicância por remédios de uso contínuo/necessário – por pessoas comprovadamente carentes.
d)    A falta de lugar adequado para depósito de lixo.
e)     A contaminação de nosso rio (fonte principal de captação de água para abastecimento público) por agrotóxicos, esgoto urbano e efluentes diversos.
f)      As diversas e crescentes dificuldades de acessibilidade e locomoção nas áreas de cuidado público.
g)     As penosas filas em Bancos e Repartições Públicas.
h)     A desativação do banco de sangue – local.
i)       A periculosidade e insalubridade do prédio público onde (ainda) funciona o Sine, o Irga e o departamento de identificação pessoal. Em tempo – esse prédio está tecnicamente condenado e interditado. Por que não se cumpre essa ordem?
j)       A inconclusividade da Escola Técnica – em processo inconcluso de construção e funcionamento há 40 anos. Um escândalo! 

Direitos e controvérsias

A sociedade pedritense sobejamente representada provocou, recentemente, o Ministério Público, a respeito da “estrada do Ponche Verde”. E o fez de maneira licita, legitima e formal. Quer que o “4° Poder” diga o que é direito e o que é dever – e quem deve e quem recebe(?) – na questão do trecho de estrada que acessa as denominadas RS 803 e RS 634.
Agora o assunto fugira das hordas político-partidarias eleitorais para ser sabatinada na esfera jurídica. Daqui em diante prevalecerá o direito da sociedade e não o interesse político. Vencerá a causa “tecnicamente” compatível com o beneficio social. Enfim. Doa a quem doer...

O quarto poder

Juntamente com Legislativo, Executivo e Judiciário o Ministério Público constitui os poderes da Republica. Também chamado de quarto poder, não porque seja o 4° em importância, mas porque é um dos quatro grandes e soberanos poderes da Republica Federativa do Brasil. A ele alcança a atribuição de interpretar, representar e defender os inequívocos, genuínos e legítimos direitos da sociedade. E tem a competência de faze-los de maneira expressa, determinada e contundente (se preciso) porque a essência de sua ação tem o fundamento da ordem constitucional. O Ministério Público promove a justiça por livre iniciativa, auto-determinação ou por provocação cidadã.
Sempre que forem feridos insofismáveis interesses da sociedade lá estará o Ministério Publico para repor a ordem e promover a justiça.

Cobertor curto

A expressão cabe para o clima. Especialmente no que refere ao regime de chuvas. Se chove copiosamente no centro do país é certo que  por aqui escasseia: - tapa a cabeça e destapa os pés... Caprichos do tempo.
Dia chegará que ciência e tecnologia nos darão armas, meios e conhecimento para administrar esses contratempos.

Irrigação

Na agricultura, nada se faz sem água. É dogmático. É sabido de todos. No entanto há pouco, para não dizer nenhum, incentivo fiscal e financial à irrigação. O capital financiador de reservas hídricas e de infra-estrutura logística de dutos e canais deveria ser de fato democratizado. O que se vê hoje é um labirinto burocrático, de grande efeito político clientelista e pouco proveito produtivo social. Projetos entram em letargia patológica nas prateleiras dos cartórios ambientais, a espera do carimbo permissionário para a etapa seguinte. E demoram mais do que é preciso e além do tolerável. Por que? Há quem diga que, na verdade, os ambientalistas cartoriais  não sabem o que pensar e dizer no plano da ciência e da filosofia. Mas sabem exercer o poder de conceder ou negar e infelizmente isso é tudo. E o meio ambiente? Esse, enfim, que se dane pois o importante não é salvar o planeta e sim acomodar os planetários – correligionários. E a verba subsidiada para a irrigação agrícola? Essa tem seu pequeno momento de fama em período eleitoral. E só! Infelizmente!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ação ou Saturação

“Modernamente”, no plano social, as questões pouco se resolvem por ação e muito por saturação. É possível que no plano pessoal também assim aconteça. Quando as situações exigem decisões plausíveis e objetivas, geralmente empurramos com a barriga esse circunstanciamento a espera de oportunidade mais promitente e satisfatória. E aí apenas adiamos a resolução dos problemas. Sim, porque, resolver problemas compreende envolvimento, trabalho, incômodo, confronto. Em face de tão grande e desgastante situação vamos deixando para depois o desatamento do nó córdio das questões.
Mas o mundo caminha e vida é dinamismo. Nada para por parar. Há todo um mecanismo procedente e uma sinergia imperiosa. As coisas precisam de resolução. E quando os caminhos, os vetores e os agentes da “ação” não logram êxito, a “saturação” resolve. Para que se bem entenda: - saturação é a sobra no gargalo; é o que foi além da linha; é o vazamento, o estufamento,  o regurgitamento. É o chega, o basta, o não quero mais. Saturação é a invasão incivilizada das terras da tolerância, da paciência e do bom senso. Mas, convenhamos, quando a ação não resolve, a saturação decide. Ação é a resultante  de uma boa performance da vontade. Reação é a vontade reflexiva e radical. Saturação é a frustração pelo excesso. É a insatisfação nua e crua. O excesso de falta ou a falta absoluta de excesso produzem a saturação. E sabem quem é a saturação? É a irmã bastarda da revolução. No fim tu decides o que te convém: - ação, saturação ou resolução.
As três alternativas são ótimas desde que você saiba o que quer e queira o que sabe.
Quem sabe o que quer? Quem realmente quer o que sabe? Os revolucionários? Os ativos ou os saturados? Você decide.