segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Imposto polui III

Para poder pagar os impostos você precisa produzir mais. E para produzir mais você gasta mais. E se você gasta mais, além de pagar mais impostos, você interfere mais, arrisca mais, ocupa mais, massifica mais, suja mais.
Para que servem os impostos?
Esse é um debate só possível em democracias de verdade.
Pergunte. Questione.



Imposto polui II


As quantidades auferidas nas colheitas atingem níveis cada vez mais admiráveis.
A tecnologia, o empenho, a pesquisa, a mecanização e a seleção são fatores que definitivamente fazem ascendente a curva da produção. Então se concluirá que os agricultores estão cada vez mais ricos. Mas, infelizmente, essa não é a verdade. Com esse aumento na produtividade, conseguem, isto sim, um passaporte de sobrevivência apenas, pois os insumos custam cada vez mais caros. E sabem quem está no centro desse custo?
Quem? O imposto, é claro. Impostos direto e indireto.
Você já se perguntou por que paga impostos ? Por que?
Pergunte. Tente responder. Pense. Reflita.
E se algum fôlego restar – questione – afinal você é quem dá as cartas em uma democracia. Pelo menos é isso que se diz por aí.

Mas se diz tanta coisa por aí...

Imposto polui I

A afirmação é polêmica mas se repararem bem verão que um dos maiores agentes poluidores é o imposto. Senão sejamos: - imposto é custo – é elemento percentualmente expressivo na composição dos preços.
O tributo encarece os produtos. Produto mais caro demanda mais esforço, mais trabalho, mais envolvimento, mais energia, maior interveniencia. Todos esses movimentos percutem, necessariamente, na terra, no ar, na água e , portanto, poluem.



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Erros de avaliação e julgamento

Olha lá que indecência, aquelas mulheres se despindo, sem qualquer pudor...
Que nada – aquelas mulheres estão, na verdade, se vestindo para comparecerem a missa das seis da tarde...
Estão tirando a roupa de trabalho para vestirem as vestes de adoração a Deus.

Julgamento apressado jamais será compensado.

Erros de avaliação e julgamento

As árvores, meu filho, não tem alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

Meu pai, por que Sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs alma nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minha alma!...

- Disse – e ajoelhou-se, numa rogativa:
“Não mate a árvore, pai, para que eu viva!”
E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!

Julgamento errado, jamais será perdoado.



Erros de avaliação e julgamento

Certa feita, um lenhador, por força das circunstâncias precisou ir ao povoado deixando seu filhote sozinho, apenas na companhia de seu cão fiel Rex. Precisava trazer comida e remédios pois viúvo tinha a difícil missão de cuidar de seu filho, único rebento de sua união com Alice, que tragicamente morreu no parto.
Foi, consciente de todos os perigos que rondavam seu lar. Mas confiava no fiel Rex para proteger seu lar e seu bebê.
Quando voltou, ao abrir a porta do rancho nos confins daquele mato, percebeu que tudo que mau tinha, enfim, acontecido. A casa revirada, móveis fora do lugar, sujeira por todo o lado, o berço vazio e Rex com pelo arrepiado e a boca suja de sangue. Em ato, reflexo, cheio de raiva e decepção, não pensou duas vezes: - puxou o gatilho e fulminou Rex, sem perdão, com toda a munição de sua espingarda. Desvairado, perguntando a Deus e ao mundo, por que tamanha traição de seu cão amigo, caiu de joelhos aos prantos pedindo a morte. Aí, então ouviu o choramingo de seu filhote, comodamente protegido sob a cama do casal e perto dele um fabuloso lobo morto por muitas mordidas de seu amigo fiel Rex.
E aí?...
Julgamento apressado jamais será compensado.

Pense nisso!

Erros de avaliação e julgamento

Reparem aquele pai cruel surrando o próprio filho.
QUE NADA – AQUELE PAI ZELOSO ESTÁ DEFENDENDO SEU QUERIDO FILHO DE UM FEROZ ATAQUE DE ABELHAS.
Julgamento apressado jamais será perdoado.


Erros de avaliação e julgamento

No aniversário de Alex, o amigo Jonas lhe deu um cachorro de presente. Era tudo o que podia dar naquele momento. Mal sabia Jonas que Alex, rico e cheio de mimos, desprezava presentes de valor inferior a ouro, prata e rubis.
Alex disfarçou o gosto pelo mimo e deixou o tempo correr.
Na primeira oportunidade tentou se livrar do incômodo. Na calada da noite fria foi a beira do penhasco e de lá jogou o cãozinho intruso para perder-se no mar profundo.
Naquele arrebatamento, o cachorro percebendo a nefasta intenção debateu-se tentando defender sua vida. E nessa sofreguidão enlaçou a pequena pata na corrente de ouro de muitos quilates do cruel Alex. Caiu mas levou consigo a valorosa joia do desalmado.
Já no luxo e sossego de sua mansão Alex lamentava a perda irreparável, praguejando presente tão brega e cão deveras imprestável. Aquela corrente de ouro maciço era seu mimo predileto. Que cão vadio e ordinário esse que mesmo sem servir para nada tinha lhe roubado quase tudo...
No meio desse temporal de ódio, ouviu um sutil ruído em sua rica porta. Foi conferir e deparou-se com o cão imprestável, agonizando mas com seu cordão de ouro entre os dentes tremendo de frio e desprezo.

Julgamento errado jamais será perdoado.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O tom da indignação

Houve um tempo em que bastava uma pessoa de bem – leia-se com peso moral e responsabilidade – falar de um assunto e este incorporava uma importância e uma significação marcantes na vida de uma comunidade. A densidade das palavras e das atitudes estava na dimensão equivalente da credibilidade, da confiabilidade, e do valor intrínseco do verbo e do exemplo. Era a verdadeira potência dos gestos e das palavras, em tempo de paz.
Hoje, porém, em que pese o grau de responsabilidade de quem fala, comentando, reivindicando, sugerindo, criticando, elogiando, etc, a mansidão não valoriza nem intensifica a essência e o conteúdo dos temas e das questões.
Em outros tempos se punha um governo a correr com a força das palavras e dos semblantes. Hoje os governos, de maneira geral, por terem perdido o recato, não se movem nem se comovem com isso. São surdos e cegos, mas, não são mudos, infelizmente. Quando querem subir ou se manter buscam apoios diversos, inclusive dos que falam com razão e agem com dignidade. Depois de vitoriosos tomam novas e polpudas doses de indiferença e antalgia.
Mas não se enganem, nem se compadeçam: - os governos não entraram definitivamente para o rol dos sensitivamente incapazes – não – não houve mutilação, perda de tecido ou ferimento grave. O que aconteceu foi “apenas” um deslocamento (eu diria envelhecimento) do tônus perceptivo governamental.
É a catarata oficial. E a surdez progressiva institucional. O que mudou, na verdade, foi o grau da capacidade de apreensão e compreensão dos governantes. Hoje não é qualquer murmúrio de quintal que demove a paquidérmica máquina pública. É preciso muito mais.
Hoje impera a denominada política do relhaço. É a nova (e funesta) era do látego, da gritaria, do quebra-quebra. Não é só a qualidade do protesto que mudou – mudou a forma, a quantidade, a contigencialidade e acima de tudo, o tom.
Aí estão as manifestações que abundam em nossas vias e povoam os noticiários. Sem terras ali, sem tetos aqui, sem emprego, sem saúde, sem segurança, sem veracidade, sem educação, sem comida, sem dignidade.
Nesse tom – quase sempre nos limites da barbárie – é possível perceber a comoção governamental e seu conseqüente requebrar de ossos. E move-se célere, solicito e visivelmente temeroso. Mas afinal, de que ou de quem tem medo o governo que, salvo melhor juízo, detém o monopólio da força? Tem medo da rejeição ideológica, da solidão administrativa, do esvaziamento assistencialista, do despropósito clientelista – tem medo de perder o voto, o poder, a vantagem. E por isso só tem olhos e ouvidos para escândalos e ruidosidades. Muitos setores de nossa sociedade há muito já se aperceberam disso – os sem terra, por exemplo, conseguem muito mais portando bandeiras invés de enxadas. As bandeiras geram ambiente de disputa. As enxadas amanham a terra e a alma, produzindo riqueza e calma. Quem quer isso? Os homens de bem querem – os governos populistas não.
Por essas e por outras, é que populações ordeiras e pacíficas como a nossa estão perdendo terreno e amargando um balaio de frustrações. Agora mesmo, educadamente, levanta-se contra o aumento da tarifa nas contas de água.
Fala, pondera, solicita, reivindica, faz abaixo assinados. Conseguirá ser vista e ouvida??
Ou terá que reger-se em outro tom – pelo diapasão da indisciplina? Nossos representantes e autoridades têm a palavra.

Mais que isso – tem a oportunidade da atitude! Que seja! 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Cães poliglotas

           Certa feita, passeando atoamente, em uma cidade do interior uruguaio, bati numa circunstância quase surrealista.
            Na porta de uma casa comercial especializada em artigos de caça e pesca, o proprietário vociferava com seu cachorro, um pitbull bem fornido, impondo comportamento social-amistoso, através de severo discurso, recomendando bons modos, especialmente com os clientes.
            Gosto de cães mas tenho lá minhas reservas em relação a animais potencialmente perigosos pela compleição e origem. Era o caso – o cachorrão tinha todas as características de um exterminador do passado, do presente e do futuro. Suas mandíbulas e suas manoplas não desmentiam tal possibilidade.
            Mais que isso – sua índole, seu bafo, seus dentes, seu olhar diabólico rondando as pernas ou algo mais dos assustados circunstantes não deixava dúvida sobre o iminente perigo.
            Mas o dono não economizava latim em sua peroração, exigindo calma e obediência geral. Dava para entender que a voz de comando do proprietário era nosso salvo-conduto. Não se sabia até onde ou até quando...?
            Quando o animal, enfim, caiu de bruços, à força de muito grito, sentimos que o caso tinha achado seu eixo de harmonia e paz. Para alívio de todos, a fera tinha, em boa hora, ocupado seu modesto e singelo lugar de simples animalzinho de estimação cuja simpatia e mansidão comovia a todos.
            Mas recapitulemos: - as ordens ao cãozinho tinham sido proferidas em forte, audível e original castelhano. Em outro idioma esse bicho teria compreendido, aceito e respeitado recomendações de ordem e disciplina?
            Tenho lá minhas fundadas convicções que não.
            Para nós brasileiros até que a coisa poderia ser contornada sem grandes percalços. Afinal espanhol e português são línguas irmãs de origem e se fazem valer pela semelhança de sons e identidade idiomática.
            Porque, pensando bem, se o diletante dono do pitbull não tivesse a determinada e vigorosa iniciativa de conter o ímpeto de “seu melhor amigo”, ainda assim teríamos o derradeiro recurso de bravejar em claro português, uma ordem decisiva (e defensiva) do “já pra lá”, “larga”, “sai daqui”, como último apelo salvador.
           Está visto e provado, portanto, que os cães uruguaios tem boa chance de nos entenderem e nós de sobrevivermos.
            Já não se pode dizer o mesmo, penso eu, se o fato em causa, ocorrer na Dinamarca, por exemplo.
            Como dar ordens de “basta”, “sai daqui”, “volta” e “larga” em dinamarquês? Quem de nós tem na ponta da língua tal performance linguística?
            No susto até milagres do tipo acontecem. Mas a estatística não nos autoriza nada além da exceção. Podem crer!
            E se o cachorro for de convivência alemã, ou sueca, ou simplesmente da Ucrania? E aí?
            Que chance teremos nós, simples turistas, para debelar o ataque de uma criatura dessas, que só entende e respeita ordens pronunciadas em seu idioma de origem? Pouca ou nenhuma – acreditem.
            Poderíamos experimentar o inglês, quem sabe, disseminado como ferramenta de comunicação planeta a fora. A tentativa será válida tanto quanto a valentia e soberba do sapo, já meio engolido pela sucuri, que do alto de seu orgulho conseguiu pronunciar: “não está morto quem peleia”.
            Mas não nos deixemos enganar: - cães são fiéis guardiões de suas origens e não se deixam iludir por conversas diplomático-universalistas de efeito político-imperialista.
            Quem sabe, então, o aramaico (?) que segundo a história era o idioma de Cristo – o rei dos reis? Será que os cães bravos do mundo, de qualquer idioma, entenderão esse chamado teológico?
            Tenho lá minhas dúvidas.
            E o “esperanto”, a língua universal, quem sabe não seja o caminho para o adestramento e dominação desses maiores e melhores inimigos de estranhos?
            Conjecturas! Apenas isso.
            Os cães tem seus entendimentos próprios em seus respectivos idiomas e salve-se quem puder ou, por ventura tiver a virtude de um Carlos Freire, que se expressa  lépida e satisfatoriamente até em línguas já mortas.
            Salve-se quem puder dando um generoso pontapé no bicho em nome da integridade física, moral e espiritual, como último e desesperado recurso de sobrevivência. Mas ninguém há de querer e de se satisfazer com  atitude tão radical. Até porque somos genuinamente caridosos e insofismáveis protetores do reino animal. Somos?
            Se o cachorro não entender tua linguagem, entenda a dele, e faça um carinho no bicho, distribua afagos, passe a mão em sua testa  e em seu dorso amigavelmente .
            A linguagem do amor vence sempre. Se não vencer, recorra então a atitudes globalizadas desde longas datas: - corra ou morra.
            Como morrer ninguém quer antes da hora ou por motivo torpe, cante e espante os males do mundo, como manda o provérbio.
            Está visto e provado que provérbio não mata nem salva ninguém definitivamente – assim late a história – use então sua arma secreta e conclusiva: acoe e rosne, sem parar.

            Sua vida te afagará, pelo resto dos dias, pode crer.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Valores

Quando os fatos do cotidiano nos impõem uma triste realidade de banalização da vida. Quando os noticiários nos auguram o fim dos tempos com informes da derrocada dos valores básicos de uma sociedade. Quando o sentimento internalizado no seio familiar subverte os verdadeiros princípios da fraternidade, da solidariedade e da justiça é tempo de darmos um tempo para a reflexão e análise corajosa e criteriosa de tudo o que nos cerca, e acima de tudo e fundamentalmente, sobre o circunstanciamento das relações sociais que essencializam nosso existir, aqui e agora. Vemos progresso técnico e científico. Constatamos evolução nas maneiras de agir e de empreender mas não vemos nem verificamos sentido ético e finalidade substantiva em nossas ações coletivas em prol de uma sociedade mais harmônica, justa, satisfatória e providente. Isto é um fato. Os referenciais da valorização humana nas relações sociais foi posto de lado e imperam as vantagens do logro, das ações safardanas, das condutas egoístas, das atitudes velhacas e dos comportamentos fantasiosos de enganação geral.
            Reclamamos do bandido que mata para se apossar de um par de tênis. Nos escandalizamos com as motivações torpes e fúteis dos que nos roubam e nos agridem a troco de nada.
            Mas sabemos que nós próprios, por ações ambivalentes e muito mais por omissões, somos os sustentáculos desse estado caótico e degenerador.
            Senão vejamos. Na medida em que, por ação ou omissão, damos mais valor a um jogador de futebol do que a um médico; na exata medida em que remuneramos melhor um cantor qualquer do que alguém que arrisca sua vida para nos proteger; na proporção em que pagamos mais por um político do que por um cientista; na relação de valor entre um ator de novelas e um doador de sangue; na comparação de influência entre uma novela de sucesso e uma história consistente de vida, de trabalho e subsistência; na perspectiva de um professor e um oportunista aproveitador no jogo das vantagens do conchavo, do clientelismo e do corporativismo, estamos, de fato, pagando o preço e escrevendo nossa história de desvalia geral. O que reclamar dos bandidos? Com que cara e argumentos enfrentaremos a penosa realidade da crescente e perigosa desvalorização da vida e dos vivos de boa vontade?
            Tudo o que hoje acontece em nosso meio de maneira chocante, escandalosa e impactante tem suas razões e sua gênese, e nós somos os atores e autores. A culpa é nossa e de mais ninguém. Se não é por ação – certamente será omissão. Podem crer.

            Oportuno será refletirmos. Urge pensarmos a respeito. Um dia arrancaram as flores de nosso jardim e não falamos nada. Outro dia mataram nosso cachorro e continuamos calados. Dia chegará em que invadirão nosso lar e aí nada poderemos dizer e fazer porque quando podíamos não fizemos nem dissemos nada.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Crueldade

É sabido que muita gente maltrata animais. E faz isso sem qualquer temor de castigos do céu ou da terra. Que barbaridade! No auge de um tempo em que se prega respeito absoluto a animais, vegetais e minerais, alguns acham que estão bem acima dessa pregação e, simplesmente, ignoram esses ditames. O que merecem esses indisciplinados? O que? Punição e desprezo, é claro! Claro e já.

Olha o trem

Tudo indica que o trem vai voltar a gritar por aqui. Felizmente! Belos tempos do trem nesta região. Quanto progresso trouxe para todos nós. Que tempos!... Depois um ranço progressista nos manda andar sobre asfalto em rodas de borracha e assim ficamos reféns dessa balbúrdia e escravos de um interesse comercial bem selvagem: - combustível, aço, borracha, vidro, eletrônica, marketing, química e tudo o mais que compõe essa realidade rodoviária. Ganhamos ou perdemos com isso? Cada um tem a liberdade de responder. Será que tem?


Dou-tri-nas

O que se vê por aí é um completo abandono de linhas doutrinárias em favor de escalas eleitoreiras. A filosofia foi para o armário. Para as ruas foi a conveniência ou o chamado pragmatismo de resultados. Todo mundo quer contabilizar com a denominada “fatura eleitoral”. Junções partidárias estão “permitidas” desde que computem votos ou possibilidade de votos. Partidos outrora diametralmente opostos, hoje estão alegremente juntos e tudo bem! “Viva la pátria” e “viva la cola da lagarta”...


Fiiillaaasss

Existe lei! Dizem que há fiscalização. De prático mesmo o que mais se vê é gente quarando em filas bancárias, repartições públicas, super-mercados, lojas de eletro-domésticos, casas de confecções, etc. O que estará faltando? Ou sobrando?

Becos e Vielas

Enquanto não tivermos a aprovação de um plano diretor urbano, continuaremos à mercê do surgimento diuturno de becos e vielas. Verdadeiros esconderijos onde fica difícil chegar ambulância, bombeiros, saneamento, e dignidade. Até quando continuaremos a reboque do caos e do improviso?


Votar


Esse é um verbo que deve ser conjugado livremente na consciência de cada um. É uma vontade intransferível e não partilhável. É uma individualidade nobre e brilhante. Oxalá o eleitor brasileiro compreenda a real dimensão de seu voto.
Que nesta eleição vença o melhor, e que cada povo tenha o governo que merece.


Vivencia e educação

Não é rara a confusão, especialmente em ano eleitoral. Tem político trocando a polidez por verbomagia .
E acha que está agradando.
Seu mote é a raiva e não a razão. Prega o impossível para colher o provável; promete céus e terra mas só pode dar a mão a palmatória.
Na falta total de argumentos, enfatiza a encenação da ira e da temeridade.
Enfim, um artista a ‘serviço do povo.” E nesses trejeitos eleitoreiros esquece  que a educação, o respeito e sociabilidade são os verdadeiros atributos de um legitimo representante da vontade popular engajada e responsável.
E mais do que nunca fala, mais uma vez a sabedoria legendária: -

“ queres conhecer o vilão (?) – ponha-lhe o poder na mão”!   

Essencial

Salvo melhor juízo, todo serviço público só é público porque é essencial. Por ser essencial é imprescindível quer dizer que não pode ser substituído.
Em face dessa verdade impõe-se uma outra de suma importância;- o serviço público não pode parar- não pode, portanto, fazer greve!
E alguém perguntará;- mas como os servidores públicos pressionam os governos por melhores salários ou pelo cumprimento de dispositivos estatutários?
Com greve não será ou melhor não deve ser.
Então, que meios poderá usar o bom servidor para pedir por si e por sua família? Usará meios legais. Há um aparato legal resolutivo e afeito exclusivamente para administrar essa questão. Nenhuma outra classe de servidores tem o privilegio de fora tão objetivo, dinâmico e célere.
E por que isso? Justamente porque “serviço público não pode falar e portanto não pode fazer greve para reivindicar ajustes salariais e outros pleitos.”
Essa é a “combinação” democrática. Dizer o contrário disso é pura demagogia.


Multa e segurança

Sempre ouvi que excesso de bagagem compromete a segurança do vôo. Mas pagando a segurança é milagrosamente  restaurada. Esse é um dos prodígios capitalistas que custo a diregir, mas, enfim, assim são os jeitos e maneiras da “modernidade” que nos abafa. Essa pratica do “dinheiro resolve”, extrapola de tal forma pela genialidade, que transborda e contamina outros e variados segmentos da convivência social.
Tal qual a bagagem perigosa quando excessiva ou perecível, também a linguagem e o circunstanciamento  quando detonantes, excessivos e putrefatos, comprometem, respectivamente, a segurança do vôo e bom andamento da democracia.

No caso da bagagem o pagamento da multa por excesso resolve. E no caso da “segurança” da democracia a multa resolve? Hem?

O bandido está vencendo

Essa prodigalidade de normas serve, isto sim, para demandar maior (e mais cara) estrutura estatal. Mais aparatado (e mais pesado) o Estado só servirá aos interesses daqueles apaniguados que se locupletam em suas burocratas entranhas e caudalosos (e ricos) labirintos.
Caminhamos, céleres, para um ponto de culminância absurda no status de uma democracia de respeito: - são tantas normas que em breve não  mais será o individuo contra ou fora da lei – mas a lei contra o individuo, onde quer que ele esteja e o que quer que faça. Estamos todos compulsoriamente no caminho da ilegalidade. Estamos sendo vigorosamente empurrados para o abismo da marginalidade. Todos nós, cidadãos de bem. E o bandido?
O bandido nem liga para esses “detalhes”, pois esta com o jogo ganho e a bandeira no mastro. Por que? Por que tem gente paga por nós trabalhando diuturnamente para ele.

Até quando? Reagir é preciso.

Florestal

É claro que é preciso cuidar do meio ambiente – incluindo o bicho homem que, como se sabe, faz parte desse meio.
Em nome da preservação está se editando um “código florestal” que mais parece um joguinho virtual, tipo vídeo game onde é possível fazer e desfazer á força de “clics”, uma porção de coisas.
“Bota um riozinho ali, mais um matinho acolá com bichinhos – agora colore – bota cascatinhas, cuidado com o jacarezinho e, por favor não acorda o preguiça sua anta”!...
A incompetência de quem não consegue deter o desmatamento criminoso da Amazônia ( patrimônio da humanidade) acaba produzindo ações de vingança e perseguição em áreas de reconhecida e comprovada vocação produtiva como a nossa, por exemplo. Aqui se cultiva a terra há séculos. Agora querem “desapropriar” vinte por cento disso. Em nome de que? De quem?
Quem vai cuidar dessa área?
O estado? Como? Quando? Onde?
E o pior é que o tal  “código” é apenas uma exibição de força para inglês ver.
Sem essa legislação (incumprivel) o capital europeu (eivado de culpas por agressões colonizadoras) não entra farto para o partilhamento político/empresarial.
É tudo um faz-de-conta – que só prejudica quem, de fato, trabalha e tem a consciência cívica e responsabilidade ambiental. E por isso mesmo não tem tempo de protestar fechando estradas e invadindo prédios públicos.

Lamentável.

Consumidor- direitos

Você comprou um celular. Pagou bem por ele mas em compensação ele tem um ano de garantia.
Antes que esse prazo finde o telefone deixa de funcionar. Você vai a loja que lhe vendeu o aparelho e pede o encaminhamento para conserto ou troca por novo celular. Atenção - a loja vendedora é co-responsável ou tem a chamada responsabilidade solidária nessa questão. Não adianta alguém dizer: “ah – estragou por mau uso”. – O ônus dessa afirmação é da loja e ou do fabricante: - eles é que terão que provar que você não soube usar seu telefone.
Abra o olho – tem muita gente que só quer vender, isto é, só quer os bônus e corre dos ônus.
Assim não dá!


Acessibilidade

Por ação ou omissão – o poder publico permitiu que algumas calçadas de nossa cidade fossem (e são) verdadeiros obstáculos para pessoas com limitação de locomoção. Há calçadas com rampas que começam no meio-fio e ascendem até porta da garagem. Quem permitiu isso?
A troco de que?
Se está dificultando a acessibilidade de pessoas com sabida limitação de locomoção, as tais rampas devem ser desmanchadas sob severa ordem administrativa municipal.
Esse é o chamado poder de policia que se chamado constitui em direito/ dever da Administração.



Higiene

Com tanta lei por ai bem que nossos legisladores poderiam proibir os anti-higiênicos açucareiros em  bares, lanchonetes, cafeterias e congêneres. No lugar desses prosaicos açucareiros, preferidos de moscas, espirros, manuseios, etc – usaríamos os famosos e higiênicos pacotinhos (saches) há muito disponíveis no mercado por preço bem acessível.
Sairíamos todos ganhando, no bolso, no paladar e na saúde.


Imposto polui III

Para poder pagar os impostos você precisa produzir mais. E para produzir mais você gasta mais. E se você gasta mais, além de pagar mais impostos, você interfere mais, arrisca mais, ocupa mais, massifica mais, suja mais.
Para que servem os impostos?
Esse é um debate só possível em democracias de verdade.
Pergunte. Questione.




Imposto polui II

As quantidades auferidas nas colheitas atingem níveis cada vez mais admiráveis.
A tecnologia, o empenho, a pesquisa, a mecanização e a seleção são fatores que definitivamente fazem ascendente a curva da produção. Então se concluirá que os agricultores estão cada vez mais ricos. Mas, infelizmente, essa não é a verdade. Com esse aumento na produtividade, conseguem, isto sim, um passaporte de sobrevivência apenas, pois os insumos custam cada vez mais caros. E sabem quem está no centro desse custo?
Quem? O imposto, é claro. Impostos direto e indireto.
Você já se perguntou por que paga impostos ? Por que?
Pergunte. Tente responder. Pense. Reflita.
E se algum fôlego restar – questione – afinal você é quem dá as cartas em uma democracia. Pelo menos é isso que se diz por aí.
Mas se diz tanta coisa por aí...


Imposto polui I

A afirmação é polêmica mas se repararem bem verão que um dos maiores agentes poluidores é o imposto. Senão sejamos: - imposto é custo – é elemento percentualmente expressivo na composição dos preços.

O tributo encarece os produtos. Produto mais caro demanda mais esforço, mais trabalho, mais envolvimento, mais energia, maior interveniencia. Todos esses movimentos percutem, necessariamente, na terra, no ar, na água e , portanto, poluem.

Professores II

Médicos, dentistas, barbeiros, jornalistas e professores, são, sem dúvida, os grandes formadores de opinião.
Os professores tem a seu favor a compulsoriedade do publico alvo e seu circunstancial confinamento em ambiente de convergência sócio-educativa e político-informativa.
Nesse meio tudo vale nota ou sugere avaliação.
A efetividade da “formação de opinião” nesse ambiente é indiscutível.
Um professor tem a força de mudar o mundo. Basta acreditar e querer. E se quiser mesmo põe essa taboa de valores de nossa sociedade na ordem correta, pontuando a equidade e priorizando a humanidade.
Se fizer isso – de maneira licita, honesta e idealista – na sala de aula, não precisará perder tempo e prestigio em passeatas, greves e arruaças.




Professores I

No meu ponto de vista – ensinar é uma das ocupações mais nobres.
Louvo e admiro a atividade cotidiana de professores e professoras  por esse mundo a fora.
No Brasil essa profissão (de fé) – um verdadeiro sacerdócio – é muito mal remunerada, infelizmente.
E quanto maior e mais qualificada a consciência do valor dessa atividade, fazendo eco com a força anímica que denota a existência do consistente ideal de ensinar, educar e estimular o desenvolvimento do potencial espiritual, psíquico, emocional e físico de cada indivíduo – mais gritante é a injustiça salarial que se comete com esses heróis e essas heroínas da Republica brasileira.
A renumeração desses trabalhadores deveria ser farta, pródiga e suficiente  para que desenvolvam suas imprescindíveis tarefas, de maneira tranqüila, positiva, feliz, produtiva, inteligente e cívica sem ter que se imiscuir em atucanadas e sempre contusivas pelejas salariais.
Isso é o ideal! Todos sabemos que estamos bem longe disso, em nosso país. Não podemos esmorecer pois temos uma eternidade pela frente para mudar essa situação.
E faremos isso através da educação.


Ruas e nomes

Que bom se a “motivação” para alcunhar ruas mudasse seu fulcro.
E mudasse por razões tão plausíveis, claras e agradáveis como uma boa chuva (de) e no verão.
Invés de nomes de pessoas preconizo o uso de nomes de flores, pássaros, causas, circunstâncias, doutrinas, herbívoros, carnívoros, frutas, minerais, numerais, etc.
Senão vejamos: - que tal rua dos Jasmins ou rua das borboletas? Rua da liberdade seria espetacular. Acho que todo o mundo daria um dente para morar nessa. Rua da amizade – rua da verdade – rua da dignidade. Que tal? Rua da paz tem tudo a ver conosco.
Rua da ecologia – travessa do meio ambiente seriam causas previa e solemente homologadas.
Rua do sossego. Quem não quer? Mas poderia ser rua da vaca. Por que não? Rua da capivara. Onde? Cadê? Cuidado com os caçadores.
Rua das mulitas seria, por certo, uma ficção bem fornida.
Rua do tropeço não fugiria à regra. É quase certo que os carteiros jogariam na moedinha a sorte ao entregar correspondências na rua das jaguatiricas. Jogo que iam querer os pitbuls nossos de cada esquina. Será? E a rua do zorrilho? Haja nariz.
Rua das abóboras ou rua dos mogangos – que maravilha. Bem que podia vizinhar com a travessa do guizadinho ou a alameda do leite.
Rua dos cristais – avenida das ametistas. Que diferente e bonito...!
Rua 171 ou rua 24! Por que não?
Já temos um bom inicio com a nossa estimada (e transmudada) rua da marmelada.
Mas por enquanto essa idéia é apenas sonho e sua evolução não passará de uma rotunda ficção.
Por que? Porque flores, minerais, animais, numerais, causas, adjetivos e circunstancias não votam...
E voto é tudo neste País!

Será? Até quando? 

Voto livre

Milagrosamente, sem qualquer tipo de atropelo doutrinário ou piquete ideológico a idéia do voto livre – que representa o próprio cerne da democracia – foi conquistando terreno e hoje estampa uma condição de dignidade e utilidade. Na medida em que foram gradualmente amenizadas as medidas punitivas para os não votantes, foi se extinguindo aquele clima de terror e inquisição que sempre jogou o eleitor contra a parede da inconseqüência. No geral o cidadão comparecia a mesa de votação mais por obrigação Cartorial do que por, discernimento político: - “já que era obrigado, então vamos logo com isso, e vote-se em qualquer um ou qualquer coisa e seja o que Deus quiser”.
Felizmente isso está lentamente mudando. Para melhor!
Com voto livre teremos uma representação mais verdadeira.
E vale sempre enfatizar: - se não somos obrigados a respirar por que seriamos obrigados a votar?

Viva o voto livre – é assim que se faz nos Estados Unidos e em outras democracias sérias e competentes. 

Transporte aéreo

Um município que teve, em passado não muito remoto , 2 vôos semanais comerciais, ida e volta a Capital, não pode se conformar com a extinção disso tudo, assim a troco de nada.
Ainda mais agora que se usufrui e se prova um transporte aéreo seguro e “módico”.
Hoje, andar de avião em território doméstico, sai mais “barato” do que andar de ônibus, relativizando custo e benefício.
Mas se por um desses milagres capitalistas, alguma Cia. aérea decidir tocar o solo pedritense em esquema de economia de rota, vai faze-lo como e onde?
Cadê o projeto do novo aeroporto de Dom Pedrito?

Exatamente aquele que foi “prometido” para substituir o antigo muito bem e oportunamente entregue a nossa Universidade. Onde está e quando estará? Hem?

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Conselhos eleitorais

-         Você escolhe com quem deseja conviver pelos próximos quatro anos – vote certo – vote consciente.
-         Não venda seu voto - troque-o por dignidade, responsabilidade, saúde, segurança e educação.
-         Preste atenção: - os que mais prometem são os que menos te dão.
-         A força do poder nunca deve ser o poder da força.
-         Obedeça quem obedece e será bom o que manda.
-         Você pode errar ao votar mas não deve continuar votando no erro, indefinidamente. Pense e decida por todos nós.
-         Faça valer sua importância sempre e não apenas em ano eleitoral. Não esqueça que além de eleitor, você é contribuinte cidadão. Cobre sua legitima condição – você tem direitos. Seu dever é saber disso já!
-         Vote pensando em todos e não apenas em si mesmo.
-         Quando você digitar seu voto tenha a consciência de que esta escolhendo funcionários e não patrões. Os governos existem para servir os cidadãos – portanto você é quem manda e os governos obedecerão. Na democracia é assim – na ditadura não.
-         Quem vota escolhe – quem se omite apenas acolhe.
-         Votar é bom – vencer é melhor. Escolher é fundamental – responsabilizar-se pela escolha é dever dos que querem, sabem e podem fazer o melhor para todos.

-         O experiente sabe em que sapato está a pedra que lhe fez o calo. Não votará no prazer mas sim contra a dor.

Por falar nisso...

Esse tal de IPVA não era pra melhorar as estradas e melhor operacionalizar os dispositivos de segurança nas vias de trafego? Não era?
Para onde vai essa montanha de dinheiro? Para otimizar vias e diminuir acidentes não é – ai estão as estatísticas que não nos deixam mentir. E então?


Por falar nisso...

Esse tal de IPVA não era pra melhorar as estradas e melhor operacionalizar os dispositivos de segurança nas vias de trafego? Não era?
Para onde vai essa montanha de dinheiro? Para otimizar vias e diminuir acidentes não é – ai estão as estatísticas que não nos deixam mentir. E então?


O risco

Continuo afirmando que, se as coisas continuarem nesse tom arbitrário “robotizado” corremos o risco de prendermos o assaltante não por que assaltou mas porque andava sem cinto de segurança e com o IPVA atrasado. Pode?


Multas impróprias

Será cabível punir alguém por comer com as mãos quando lhe sonegamos o talher?
Será plausível condenar um sedento quando lhe negamos a água?
Será possível reclamar do clarão da vela quando sequer há vela e fogo?
Pois no mundo da “fiscalização” estadual de transito tudo é cabível, possível e plausível por mais absurdo que seja.
Reclamar, cobrar e punir por irregularidades comezinhas (extintor, sinaleira, buzina, cinto de segurança, etc) em estradas que não cumprem as condições primarias de segurança, tais como acostamento, sinalização, remoção de animais, assistência socorrista, curvas compensadas, rotulas, indicações preferenciais e outras é um abuso que , afinal não pega o vilão e só chateia o cidadão. É ação meramente arrecadatória. E só... Nessas vias alguém já foi multado por excesso de velocidade? Não, é claro – os buracos não deixam.


Senso crítico

Chama a atenção o baixo nível do senso crítico da media da população brasileira.
À titulo de brincadeirinha, algumas abordagens tentam capturar o pensamento, ou o sentimento, das pessoas a respeito de temas do mais alto interesse social.
Os resultados são desanimadores. As pessoas não sabem o que pensam – ou melhor – não sabem nem pensam, apenas repetem os chavões ou os bordões da resignação  nacional: - “pois é, faz parte”...
Aquele estribo mínimo que poderia dar inicio a mudanças essenciais sequer existe, mesmo virtualmente, para a maioria do povo.
Não há força, meios nem motivação para exigir melhoras e mudanças. Não há julgamento de situação. Não há senso crítico para contrastar, mental e idealmente, o que existe, o que existiu e o que poderia existir.
A exigibilidade social por qualidade de vida está em nível perigosamente baixo. Simplesmente não queremos porque, de fato,não sabemos o que querer de verdade.


Drogas

Todo esse cerco e essa restrição que se faz, atualmente, ao fumante vai diminuir o consumo e fatalmente diminuirá a produção de cigarros.
Da mesma forma e no mesmo animo, e de forma mais severa há que se perseguir, restringir e punir o usuário de drogas. Dessa maneira se poderá objetivar uma campanha de controle do consumo desse flagelo da sociedade atual.
Consumidor, usuário, dependente não é vitima  - é agente provocador e disseminador do trafico de drogas. Sem consumo não há mercado. Penalizar o usuário é castigar o traficante.


Eleitoralismo

Nem todo o idealismo do mundo vence o “interesse eleitoral” de alguns candidatos. Denominado de eleitoralismo – esse flagelo da cidadania – que seduz, engana, consome, corrói, corrompe, destrói, vem semeando absurdos verbais e comportamentais.
A idéia esta onde estão os votos.
A doutrina é a da matemática das urnas e tudo soma se for a favor do Partido.
Que democracia consegue sobreviver nesse ambiente?
Que Pátria poderá crescer para seus patriotas?
As linhas de pensamento estão ajustadas aos colégios eleitorais. O tom do protesto está referenciado pela tonalidade da massa votante.
Um dia entenderemos que democracia, não é, necessariamente, o clamor da maioria, e sim a voz do consenso e do bom senso.
Isso ainda vai custar muito entre nós.

Assim será.

Alienação e depressão

Alienação e depressão não apenas rimam – são partes complementares de uma situação de caos, de desordem emocional, intelectual e comportamental.
O alienado diz: “não adianta tentar” – e o deprimido completa: “tá visto que isto não vai dar certo”. Na depressão argumenta-se com fatos imprecisos (parciais) de um passado sombrio, e lúgubre.
Na alienação nem se argumenta. Simplesmente não se sabe o que se é, onde está nem por que.
O alienado não sofre porque não tem consciência da dor ou do prazer – o deprimido sofre mas não sabe exatamente porque(?)

Na depressão ver um copo d’água pelo meio é motivo de angustia pois, certamente, nessa visão, o copo estará quase vazio. Na alienação tanto faz, pois nem água nem copo fazem parte de seu universo de interesse. E assim é. 

Alienação

Um dos sinais mais expressivos da alienação é o tradicional: “ué, ninguém me disse” ou ainda- “eu não sabia – não sou adivinho”.

A pessoa quando decide ter uma postura dinâmica e positiva em relação a vida, ao mundo e as circunstancias, não fica esperando que lhe informem – vai a luta e busca as informações de que necessita. E se de fato quer vencer, vai precisar de muitas informações.

Celular/internet

Até parece que o Brasil é um país exclusiva e rigorosamente urbano. As tecnologias da comunicação, por exemplo, só para citar, estão praticamente todas voltadas para o habitante urbano. O brasileiro rural sofre pra se comunicar por celular e sinal de internet nem pensar. As tecnologias que atendiam essa área foram, inexplicavelmente, tiradas do mercado.
Por que? Será que o homem rural não precisa de todo esse aporte tecnológico para poder melhor desenvolver seu importante trabalho?

Será?

Educação e amor

Queiramos ou não, o grande limitante de atitudes mais enérgicas por parte dos pais é o medo. Medo de perder o amor dos filhos.
Crasso engano, pois o verdadeiro amor se explica melhor pela sinceridade, pela veracidade e pela lealdade do que pelo brinde, pelo permissionismo, e pelo biscoito do adestramento.
Educar é uma coisa  - adestrar é outra. Educar é comprometer-se, diferente disso é a própria cultura da indiferença. Educar é impor limites. Educar é estimular o amor próprio -  deseducar e incentivar o egoísmo. Vamos refletir!


Educação

Cobra-se cada vez mais da escola uma atitude educativo-repressiva, para colocar a gurizada no caminho certo. Cobra-se da escola o que a casa (lar) não tem dado: - limites, responsabilidade, senso social e acima de tudo respeito, pelas pessoas, animais, vegetais e coisas.
Sempre se disse – e com razão – que educação é um procedimento que exige duas rédeas: - uma da frustração outra da satisfação; uma do prêmio outra do castigo.
Mas hoje o que vemos é a condução da besta apenas com a corda do prazer, da satisfação, do brinde, do prêmio da compensação. Tudo flores -  nada de espinhos. Aparência enganatória, pois assim estamos produzindo uma tropa de desvalidos, inconscientes, inconvenientes e anti-sociais.
Educação começa em casa. A escola e a sociedade apenas complementam e reforçam ou não o que o individuo recebe no lar.
Assim sempre foi – e sempre será.


Temas perigosos I

Já perceberam que no universo eleitoralista raramente (para não dizer nunca) se aborda de frente – tipo sim ou não – temas polêmicos como aborto, pena de morte, eutanásia e outros (?).
Quem quer votos para se eleger precisa de “murismo” -  isto é, necessita de posição média que satisfaça a muitos e não descontente a todos. Assim é nosso sistema eleitoral, grosseira e exclusivamente quantitativo.
Em face do exposto até se entende o comportamento de candidatos que fogem como diabo da cruz de temas  controversos como aborto, eutanásia e pena de morte.
Os próprios “programas” partidários não dizem nada rigorosamente objetivo a respeito. De olho no voto e no poder, em nosso sistema, não podem abrir o jogo senão não se elegem – pois contentarão uns e correrão outros.

E ainda tem gente que  gosta de encher o peito e fazer ruidosos (e chatos) discursos sobre doutrina,  ideologia e outros fricotes. Pura conversa.

Fé pública

Esse tique obsessivo – compulsivo estatal de querer obrigar o cidadão a zelar pela própria segurança, já esta ficando chato.
Passou dos limites – terminou a brincadeira.
As pessoas estão sendo constrangidas ao próprio benefício: - é cintinho pra cá, é cadeirinha pra lá e por ai vai. Está certo isso?
Num primeiro momento é até comovente esse interesse todo por nosso bem estar. Nem de joelhos sobre grãos de milho por semanas faríamos penitencias de gratidão por tamanho zelo e dedicação.
Num segundo momento percebemos a ficção e a tragicomédia dessa encenação.
Se querem mesmo nossa segurança, qualidade de vida, preservação  da espécie, dignidade e respeitabilidade que garantam, então, nossa liberdade, com educação, saúde, lazer, segurança, menos tributos e melhores salários. Mas isso se faz – com atitude – com decisão corajosa e não com arroubos estatutários que só chateiam o cidadão e capinam seu bolso.
Se pudesse falar o cidadão, o eleitor, o contribuinte, pediria lideranças e não “enxeridos”. Mais estadistas e menos oportunistas.
Afinal – quem tem o direito de dizer o que é direito? E mais, quem tem o poder de dizer quem deve ter o direito de dizer quem tem direito?
E uma vez dito o direito – quem tem o poder de responder por ele e assegurar o dito?
E perante todos, que voz se impõe para dizer, o que, quem, como, quando, onde e porque?

Só a fé pública é capaz de tamanho prodígio. Resta saber se essa “fé” foi nascida e ungida na legitima vontade popular. Livre e consciente, de preferência.

Enxeridocracia

Esse tique obsessivo – compulsivo estatal de querer obrigar o cidadão a zelar pela própria segurança, já esta ficando chato.
Passou dos limites – terminou a brincadeira.
As pessoas estão sendo constrangidas ao próprio benefício: - é cintinho pra cá, é cadeirinha pra lá e por ai vai. Está certo isso?
Num primeiro momento é até comovente esse interesse todo por nosso bem estar. Nem de joelhos sobre grãos de milho por semanas faríamos penitencias de gratidão por tamanho zelo e dedicação.
Num segundo momento percebemos a ficção e a tragicomédia dessa encenação.
Se querem mesmo nossa segurança, qualidade de vida, preservação  da espécie, dignidade e respeitabilidade que garantam, então, nossa liberdade, com educação, saúde, lazer, segurança, menos tributos e melhores salários. Mas isso se faz – com atitude – com decisão corajosa e não com arroubos estatutários que só chateiam o cidadão e capinam seu bolso.

Se pudesse falar o cidadão, o eleitor, o contribuinte, pediria lideranças e não “enxeridos”. Mais estadistas e menos oportunistas. 

Canguru relapso

Um grupo de políticos australianos sustentou a tese de que as mães cangurus não estavam portando e transportando seus filhotes com total e plena segurança. Suas bolsas eram falhas. Era preciso intervir pelo bem e futuro da cangurusada. Seria urgente artificializar essa relação para, reforçando o zelo, garantir a segurança dos canguruzinhos e perpetuar a espécie. Seria fundamental criar uma sobrebolsa ou bolsa auxiliar, devidamente patenteada, inspecionada e licenciada, e obrigar seu uso -  doa a quem doer – (com rápidas e sutis exceções) – pelo bem do povo canguru. Eu prometo e tenho dito. Salve-se quem puder.
Ainda bem que isso é lá na longínqua Austrália. Ainda bem.



Direitos H.

O grupo ruidoso dos “DHs” prefere defender bandidos por isso não empenha discurso, passeatas e gritaria em prol de mineiros honestos, pais de família e gente de bem. A turma dos D.Hs busca outras emoções. Tirar a cara por mineiros não da manchete. Charmoso é defender bandidaço travestido de opositor político. Durma-se...

Direitos humanos

Não entendo como o pelotão de choque dos “direitos humanos” não protesta, veementemente contra esse trabalho escravo no fundo de minas e jazidas. Ah – mas os trabalhadores ganham salário e benefícios e assim sustentam suas famílias – dirão alguns. Nenhum dinheiro paga a perda inexorável da saúde nem compensa o permanente risco de vida. Esse serviço de “tatu”, de “marmota”, de “furão” é, obviamente para esses bichos e para maquinas, sondas e robôs. E hoje a moderna tecnologia, se quiser, pode operar milagres, nessa área. No fundo abismal dessas minas não esta a cura da leucemia nem a panacéia para tratar outros flagelos da humanidade. Lá tem ouro, diamantes, cobre, carvão e coisas do gênero cifrão.

De lá vem dinheiro para enriquecer alguns e apenas isso. Não vale o investimento em vidas humanas. Não vale mesmo! 

Cadeirinhas 2

Se perguntar não ofende – vamos perguntar?

a)    Táxi está obrigado a ter cadeirinha?
b)   Quantas?
c)    Ônibus tem que ter cadeirinhas?
d)   Sendo um item obrigatório, os novos carros já virão com cadeirinhas de fábrica?
e)    Se aquela mãe desesperada, com um filho no colo, pedir carona até o pronto socorro, você dará, mesmo que não tenha cadeirinha no carro?
f)      Se você tiver criança no carro e não tiver cadeirinha será penalizado – mas se tiver cadeirinha sem criança o que acontecerá?
g)    Quem fiscalizará?
h)   Se você tem 4 filhos e o mais velho ainda precisar de cadeirinha, como fará para viajar com a família?
i)      Se você já tem 2 filhos, encomendará outro?
j)      E se vierem gêmeos?



Cadeirinhas 1

Está visto que essa “lei da cadeirinha” é mais um casuísmo do “cartório Brasil”.
É mais um dispositivo para manter o brasileiro comum sob o fio da espada estatal.
Como a humanidade conseguiu chegar até nossos dias sem a dita cuja cadeirinha?
Como não sucumbiram nossas crianças?
Um verdadeiro milagre! ...



Sistemas, regimes, etc.

Comunismo, socialismo, capitalismo, cooperativismo, associativismo, são, na verdade, sistemas ou regimes de natureza econômica. São meios e maneiras de produzir, prover e distribuir riquezas. São formas de encaminhar a satisfação das necessidades humanas, através de bens e serviços.
A ideologia – ou melhor o discurso ideológico perde força em face de circunstancias especiais e ou de condições inusitadas, sem falar em caso fortuito e força maior. Não há a rigor, nenhum sistema melhor ou pior que o outro – todos são eficientes ou falhos conforme a circunstancia, a situação e a contraprova real do comportamento social. O ideal seria usarmos o melhor de cada teoria, como quem compõe uma salada nutritiva, saborosa e atrativa, para melhor satisfazer as genuínas necessidades de uma sociedade justa, harmônica e produtiva.
A verdade é grandeza valiosa para pertencer a uma só ideologia. A pródiga mãe razão distribuirá, com equidade, seu leite de bom senso para saciarmos nossa fome de verdade.
Assim sempre foi, é e será, felizmente. Ausência disso é conflito e caos.


Assédios telefônicos

É caso de policia o assédio que sofremos, cotidianamente, via telefone, por parte de seguradoras, cartões de credito, polishops e especialmente das próprias prestadoras de serviços telefônicos.
Ninguém tem sossego!
Um amigo, declaradamente contra toda essa modernidade tecnológica, sentencia: - “não atende, ora”.
Não é tão fácil assim. Hoje com toda essa conectividade e essa dependência informativa, ninguém resiste e sempre atende as chamadas. Atende até chamada desconhecida ou número bloqueado.
Convenhamos: - o homem é um animal curioso.
É de nossa natureza.É quase impossível não atender.
Ao atender vem toda aquela “chorumela” de vantagens e promessas.
Uma verdadeira invasão de privacidade.
E só querem nossa “assinatura vocal”.
Nossa concordância com as propostas (indecentes) de ganhos, vantagens, lucros e felicidade sem fim.
Durma-se com um barulho desses.
E quem nos defende?
Os governos sabem quando não pagamos ou atrasamos impostos – mas nunca sabem quem nos inferniza e o que nos chateia – por vias rigorosamente legais, pois devidamente concedidas e licenciadas pelo “poder público”.
Pode?