sexta-feira, 4 de julho de 2014

Erros de avaliação e julgamento

Certa feita, um lenhador, por força das circunstâncias precisou ir ao povoado deixando seu filhote sozinho, apenas na companhia de seu cão fiel Rex. Precisava trazer comida e remédios pois viúvo tinha a difícil missão de cuidar de seu filho, único rebento de sua união com Alice, que tragicamente morreu no parto.
Foi, consciente de todos os perigos que rondavam seu lar. Mas confiava no fiel Rex para proteger seu lar e seu bebê.
Quando voltou, ao abrir a porta do rancho nos confins daquele mato, percebeu que tudo que mau tinha, enfim, acontecido. A casa revirada, móveis fora do lugar, sujeira por todo o lado, o berço vazio e Rex com pelo arrepiado e a boca suja de sangue. Em ato, reflexo, cheio de raiva e decepção, não pensou duas vezes: - puxou o gatilho e fulminou Rex, sem perdão, com toda a munição de sua espingarda. Desvairado, perguntando a Deus e ao mundo, por que tamanha traição de seu cão amigo, caiu de joelhos aos prantos pedindo a morte. Aí, então ouviu o choramingo de seu filhote, comodamente protegido sob a cama do casal e perto dele um fabuloso lobo morto por muitas mordidas de seu amigo fiel Rex.
E aí?...
Julgamento apressado jamais será compensado.

Pense nisso!

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