Milagrosamente, sem qualquer tipo de atropelo
doutrinário ou piquete ideológico a idéia do voto livre – que representa o
próprio cerne da democracia – foi conquistando terreno e hoje estampa uma
condição de dignidade e utilidade. Na medida em que foram gradualmente
amenizadas as medidas punitivas para os não votantes, foi se extinguindo aquele
clima de terror e inquisição que sempre jogou o eleitor contra a parede da
inconseqüência. No geral o cidadão comparecia a mesa de votação mais por
obrigação Cartorial do que por, discernimento político: - “já que era obrigado,
então vamos logo com isso, e vote-se em qualquer um ou qualquer coisa e seja o
que Deus quiser”.
Felizmente isso está lentamente mudando. Para
melhor!
Com voto livre teremos uma representação mais verdadeira.
E vale sempre enfatizar: - se não somos obrigados
a respirar por que seriamos obrigados a votar?
Viva o voto livre – é assim que se faz nos Estados
Unidos e em outras democracias sérias e competentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário