segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Parlamentarismo I

Continuo achando que o melhor sistema de governo é o parlamentarismo. Nesse sempre há uma divisão “saudável e sanitária” entre Estado e Governo. O chefe de um não se imiscui nos interesses específicos do outro. Chefe de Estado trata das questões magnânimas e representativas da pátria e dos patriotas, da nação e dos nacionais, do cidadão e da cidadania – é o representante do todo contido em cada um. Fala pelo País – é o tutor da soberania – pátria. Já o chefe de Governo mexe com questões administrativas conectadas a diretrizes gerenciais de escopo funcional – utilitário de pouco ou nenhum peso idealístico. Chefe de Governo trata de arrecadar e pagar; projetar e executar; programar e realizar; trata de ações previdenciais e providenciais; pontuais e profiláticas; práticas e burocráticas. É o chamado “mal necessário”. Por isso é preciso trocá-lo periodicamente para não correr-se o risco de viciá-lo em determinadas práticas de mando que habitualmente favorecem amigos, clientes, afilhados, apaniguados e correligionários.
Já o Chefe de Estado – idealmente alguém que real ou simbolicamente represente o sentimento nacional deve ter vida mais longa – se assim o merecer – para garantir a estabilidade do sistema. Será rei, rainha ou simplesmente um presidente. Alguém que detenha a confiança do povo para agir de forma “magistral” – isto é, de forma equitativa – justa – imparcial.
No meu entendimento esse sistema é o que tem maior chance de estabilidade e, portanto o que melhor enfrenta as turbulências das tempestades do poder. Nesse as crises governamentais são raras – portanto sou parlamentarista convicto. E tenho dito!

Nenhum comentário:

Postar um comentário