segunda-feira, 21 de março de 2011

Obrigatório? Por quê?

“Se não somos obrigados a respirar por que seríamos obrigados a votar”?
Esse é o questionamento que fazem os democratas verdadeiramente sintonizados com a razão, o humanismo, a responsabilidade social, o senso crítico e a política anímica. Se o voto é um prodígio e votar é um benefício – diz o bom senso que jamais deva ser “obrigatório”. No reduto soberano da liberdade quem poderia ou deveria ser “constrangido” ao próprio benefício?
O homem que não tem a espontânea capacidade de avaliar a importância e a significação de seu próprio voto – não merece interferir na vida de qualquer sociedade através de eleições.
Votar é um ato solene, representativo da volição plena, liberta e independente.
É uma manifestação gritante do livre arbítrio. É a vontade em seu correlato movimento de positividade, objetividade, conceito e representação.
Votar é a grandeza de ser e fazer valer.
Obrigar (direta ou indiretamente) a votar é uma violência inominável que se cometerá contra o sagrado direito que cada um de nós tem e sempre terá – qual seja - : - o direito de se dar o direito de buscar livremente o seu direito de votar.
Quem tem obrigação de votar não pensa e portanto não decide  por si e sim pelos que o obrigaram a votar.
Vote na liberdade de votar para sempre poder votar pela liberdade.

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