terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dinheiro

Todos sabemos que o dinheiro foi criado para servir como bem de troca. Invés de trocarmos mercadoria por mercadoria ou trabalho ou benefício, criamos a moeda para intermediar e equivaler as trocas. Afora alguns ajustes a fórmula funcionou de maneira eficaz. Complicou um tanto quando a moeda (o dinheiro) passou a ser mercadoria também. Aí, pessoas, grupos e empresas passaram a especular com a própria moeda, como se mercadoria fosse, guardando-a, estocando-a, conservando-a sob salvaguardas de juros, ágios, debêntures, títulos, comodites, etc, etc.
Em face de tal disparate as mercadorias e serviços passaram a custar o que custam as moedas e não o que valem, realmente, no contexto da necessidade, da exigibilidade, da preferência, da raridade. E assim, também por aí se pode constatar absurdos de natureza econômica e financeira cotidianamente praticados em nossa sociedade. Não acredita? O que dizer, então, de um jogador de futebol ganhar dez mil vezes mais do que um profissional da saúde? Saúde é vida.
Um tênis custa mais que tantas coisas essenciais a vida. Distorções do mundo do dinheiro/mercadoria.

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