segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Puxando o piano

A mega-quilometragem percorrida por dia (3 mil km) no município para levar e trazer estudantes a escolas rurais dentro do plano denominado “nucleação” é, em nosso juízo, como puxar o piano invés de puxar o banquinho. Acho que ensino vale esforço mas não sacrifício – pelo menos nos tempos modernos. Hoje a tecnologia opera verdadeiros prodígios em relação a distâncias: - satélites, parabólicas, internet, virtualidade, convergência tecnológica, etc. – instrumentos e artifícios que colocam o universo em nossa casa e nossa casa no universo. Por que gastar tempo e dinheiro – e mais – por que dar chance ao azar pelo tempo de exposição ao perigo, em viagens longas e tortuosas? – quando temos meios (eficazes) de simplificar e desmistificar (desburocratizar, diria) a nobre tarefa de ensinar e aprender? Só posso imaginar que há muitos e inconfessáveis interesses por trás desse “rodo-ensino”. Ou não?

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