terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Novo Contrato

É mais que hora de juntarmos empregadores, empregados e governo, em torno de uma mesa e discutirmos, em alto nível, um destino decente para a sociedade brasileira, formulando, por assim dizer um novo contrato social. Nessa oportunidade, para que haja consenso, será preciso que cada parte abra mão, proporcionalmente, de um quinhão de direitos e uma porção de proveitos.
Não é de hoje que empresários e empregados muitas vezes foram generosos na entrega de vantagens em prol do entendimento.
E  o Governo cederá um pouco de sua mesada, por exemplo?
Sim – aquela amealhada, horáriamente, através dos impostos! Cederá?
Com esse monturo de encargos (saúde, educação, segurança, salários da classe política, executiva, judiciária, diplomática, etc) conseguirá abrir mão de uma bolada para favorecer o resto da sociedade, especialmente a contribuinte?
Com menos tributos – ou – com taxas mais módicas, a sociedade poderá se articular com maior liberdade, criatividade e produtividade. Empregados e empregadores acertarão as pontas e o progresso fluirá. A história conta, no entanto, que tal prodígio nunca aconteceu de maneira mansa e espontânea. Sempre foi preciso um látego para ajustar as vontades.
Será que o Brasil está no contexto histórico ou surpreenderá a todos, resolvendo pacificamente suas questões essenciais?
Na expectativa do óbvio – ou das surpresas, vamos vivendo na esperança de que, um dia, o Brasil chegue onde quer e merece pelas vias institucionais.
Esperança é a última que morre mas a primeira que padece quando as lideranças carecem de boas intenções... E carecem? 

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