segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Perigoso é funcionar

Já repararam que quando um serviço público funciona de forma competente, tem burocrata de plantão (de pijama listrado, pantufas e toca com pompom) prontinho para dar um basta nesse “abuso”.
Serviço Público funcionar bem tal qual iniciativa privada é um supremo perigo. Isso pode esvair a pátria e comprometer o sistema. Serviço público, por gênese, história, tradição, estilo, índole e propósitos, não deve e não pode funcionar eficientemente  sob pena de vulgarizar-se e assim igualar-se a finitude e mortalidade dessa tal de “iniciativa privada”, plebe ignara e bastarda, que acha que competência é tudo e o lucro é capital.
Bom mesmo é inchar e multiplicar estruturas; fragmentar e travar serviços; sistematizar embromações gerais e obstáculos pontuais; converter deveres em direitos; subsidiar a ideologia do tudo é nada e nada é tudo, e estamos conversados!
Conversados e mal pagos... esse é o sentimento do cidadão comum.
Aquele que espera um serviço público eficaz que lhe dê uma pequena chance de cultuar uma razão para a cidadania. 
Mas isso é extremamente perigoso pois cidadania é aquilo que pode mudar governos, incendiar protocolos e eliminar burocratas.
Como em toda regra, há exceções honradas e honrosas. Referimo-me aos segmentos de segurança pública como o Exército, a Brigada e a Polícia. Esses setores são exemplares e de fato mostram competência, de maneira geral.
Nem tudo está perdido. 

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