Conviver
com a incompreensão é flagelo inevitável para os que escolhem viver sob o
império da decisão. Decidir é objetivar.
Decisão
é comportamento eivado de riscos que exige sacrifício e coragem acima da média.
Só,
de fato, decide quem tem a ousadia de assumir escolhas. Decide quem escolhe
viver e morrer sob a alça de mira da crítica, do rancor, da leivosia, do
desamor, do ranço e da maledicência dos que não logram imediatistas vantagens
pessoais em tais decisões.
Daí
a incompreensão. Mais que isso – daí a reação egoísta que nem ao menos
sobreleva motivações e circunstâncias porque, necessariamente deslocadas do
fulcro umbigal dos insatisfeiros. E por isso a incompreensão – sem argumento,
sem fundamento, sem senso e sem razão.
Este
é o mundo – assim é a convivência no universo dos egoísmos desmesurados.
Remédio
para isso? De fato não existe no plano mortal. Alguma esperança sobrevive,
quando os contornos de nossa vivência
transcendem os muros de nossa insignificância humana. Aí se compreende, se
perdoa, e se resigna lamentavelmente tarde. Fazer o que?
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