terça-feira, 12 de abril de 2011

De novo...

Cada vez que uma comoção nacional deságua pelo cano insensível de uma arma de fogo – vem o debate sobre a severa limitação desses “instrumentos do diabo”.
Geralmente, nesses momentos febris ninguém contabiliza os empregos produtivos e socialmente satisfatórios dessa ferramenta que também afugenta ou elimina bandidos.
Está no prelo mais uma campanha nacional do desarmamento. Se a coisa fosse mesmo para valer – isto é, bem além das ideologias e das caras e bocas de caráter demagogicamente político – deveria se proibir a fabricação de armas de fogo em território nacional.
Ah – mas e as armas vindas de fora? Pois que se patrulhe as fronteiras, caçando armas e traficantes. Que se use essa força pública prioritariamente para isso e não para a simples proteção ao fisco, prendendo, multando e constrangendo pessoas que contrabandeiam ar condicionado, por exemplo – mais barato lá porque aqui a voracidade dos governos, através dos tributos simplesmente proíbe sua compra pela classe média.
De novo a incompetência, a incoerência, a safadeza, o calculismo, a malandragem, a inconseqüência e a burrice escandalosa pretenderão “desarmar o cidadão e não o ladrão”.
Essa gente que prega o desarmamento geral está em ninho bem quentinho e protegido, às nossas custas.
Reajam. Com mais arma ou menos arma – uma sociedade doente continuará produzindo loucos. E saibam que não é a quantidade de corda que produz enforcados...
E se formos alargar o debate sobre mortes e armas – não seria despropósito, pela mesma via lógica, uma campanha ampla de desarmamento, proibindo a livre circulação de automóveis – verdadeiras armas que diariamente ceifam centenas de vidas.
O debate é franco e forte.
Quem se habilita?

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