Já perceberam que no universo eleitoralista raramente (para não dizer nunca) se aborda de frente – tipo sim ou não – temas polêmicos como aborto, pena de morte, eutanásia e outros (?).
Quem quer votos para se eleger precisa de “murismo” - isto é, necessita de posição média que satisfaça a muitos e não descontente a todos. Assim é nosso sistema eleitoral, grosseira e exclusivamente quantitativo.
Em face do exposto até se entende o comportamento de candidatos que fogem como diabo da cruz de temas controversos como aborto, eutanásia e pena de morte.
Os próprios “programas” partidários não dizem nada rigorosamente objetivo a respeito. De olho no voto e no poder, em nosso sistema, não podem abrir o jogo senão não se elegem – pois contentarão uns e correrão outros.
E ainda tem gente que gosta de encher o peito e fazer ruidosos (e chatos) discursos sobre doutrina, ideologia e outros fricotes. Pura conversa.
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