sábado, 15 de fevereiro de 2014

Fé pública

Esse tique obsessivo – compulsivo estatal de querer obrigar o cidadão a zelar pela própria segurança, já esta ficando chato.
Passou dos limites – terminou a brincadeira.
As pessoas estão sendo constrangidas ao próprio benefício: - é cintinho pra cá, é cadeirinha pra lá e por ai vai. Está certo isso?
Num primeiro momento é até comovente esse interesse todo por nosso bem estar. Nem de joelhos sobre grãos de milho por semanas faríamos penitencias de gratidão por tamanho zelo e dedicação.
Num segundo momento percebemos a ficção e a tragicomédia dessa encenação.
Se querem mesmo nossa segurança, qualidade de vida, preservação  da espécie, dignidade e respeitabilidade que garantam, então, nossa liberdade, com educação, saúde, lazer, segurança, menos tributos e melhores salários. Mas isso se faz – com atitude – com decisão corajosa e não com arroubos estatutários que só chateiam o cidadão e capinam seu bolso.
Se pudesse falar o cidadão, o eleitor, o contribuinte, pediria lideranças e não “enxeridos”. Mais estadistas e menos oportunistas.
Afinal – quem tem o direito de dizer o que é direito? E mais, quem tem o poder de dizer quem deve ter o direito de dizer quem tem direito?
E uma vez dito o direito – quem tem o poder de responder por ele e assegurar o dito?
E perante todos, que voz se impõe para dizer, o que, quem, como, quando, onde e porque?

Só a fé pública é capaz de tamanho prodígio. Resta saber se essa “fé” foi nascida e ungida na legitima vontade popular. Livre e consciente, de preferência.

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