Esse tique obsessivo – compulsivo estatal de querer
obrigar o cidadão a zelar pela própria segurança, já esta ficando chato.
Passou dos limites – terminou a brincadeira.
As pessoas estão sendo constrangidas ao próprio benefício:
- é cintinho pra cá, é cadeirinha pra lá e por ai vai. Está certo isso?
Num primeiro momento é até comovente esse interesse
todo por nosso bem estar. Nem de joelhos sobre grãos de milho por semanas
faríamos penitencias de gratidão por tamanho zelo e dedicação.
Num segundo momento percebemos a ficção e a
tragicomédia dessa encenação.
Se querem mesmo nossa segurança, qualidade de vida,
preservação da espécie, dignidade e
respeitabilidade que garantam, então, nossa liberdade, com educação, saúde, lazer,
segurança, menos tributos e melhores salários. Mas isso se faz – com atitude –
com decisão corajosa e não com arroubos estatutários que só chateiam o cidadão
e capinam seu bolso.
Se pudesse falar o cidadão, o eleitor, o
contribuinte, pediria lideranças e não “enxeridos”. Mais estadistas e menos
oportunistas.
Afinal – quem tem o direito de dizer o que é
direito? E mais, quem tem o poder de dizer quem deve ter o direito de dizer
quem tem direito?
E uma vez dito o direito – quem tem o poder de
responder por ele e assegurar o dito?
E perante todos, que voz se impõe para dizer, o que,
quem, como, quando, onde e porque?
Só a fé pública é capaz de tamanho prodígio. Resta
saber se essa “fé” foi nascida e ungida na legitima vontade popular. Livre e
consciente, de preferência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário