Que bom se a “motivação” para alcunhar ruas mudasse
seu fulcro.
E mudasse por razões tão plausíveis, claras e
agradáveis como uma boa chuva (de) e no verão.
Invés de nomes de pessoas preconizo o uso de nomes
de flores, pássaros, causas, circunstâncias, doutrinas, herbívoros, carnívoros,
frutas, minerais, numerais, etc.
Senão vejamos: - que tal rua dos Jasmins ou rua das
borboletas? Rua da liberdade seria espetacular. Acho que todo o mundo daria um
dente para morar nessa. Rua da amizade – rua da verdade – rua da dignidade. Que
tal? Rua da paz tem tudo a ver conosco.
Rua da ecologia – travessa do meio ambiente seriam
causas previa e solemente homologadas.
Rua do sossego. Quem não quer? Mas poderia ser rua
da vaca. Por que não? Rua da capivara. Onde? Cadê? Cuidado com os caçadores.
Rua das mulitas seria, por certo, uma ficção bem
fornida.
Rua do tropeço não fugiria à regra. É quase certo
que os carteiros jogariam na moedinha a sorte ao entregar correspondências na
rua das jaguatiricas. Jogo que iam querer os pitbuls nossos de cada esquina.
Será? E a rua do zorrilho? Haja nariz.
Rua das abóboras ou rua dos mogangos – que
maravilha. Bem que podia vizinhar com a travessa do guizadinho ou a alameda do
leite.
Rua dos cristais – avenida das ametistas. Que
diferente e bonito...!
Rua 171 ou rua 24! Por que não?
Já temos um bom inicio com a nossa estimada (e
transmudada) rua da marmelada.
Mas por enquanto essa idéia é apenas sonho e sua
evolução não passará de uma rotunda ficção.
Por que? Porque flores, minerais, animais, numerais,
causas, adjetivos e circunstancias não votam...
E voto é tudo neste País!
Será? Até quando?
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